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VoePass conclui retirada de destroços de avião que caiu em Vinhedo

Os destroços foram levados pela VoePass para a sede da empresa em Ribeirão Preto junto com todas as bagagens para limpeza e separação

 Os destroços do avião ATR 72-500, que caiu em um condomínio de casas em Vinhedo (SP), foram totalmente retirados pela VoePass no sábado, (17). Os destroços foram levados pela companhia aérea para a sede da empresa em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

A companhia aérea disse que todas as bagagens foram recolhidas e estão em processo de limpeza e separação, também em Ribeirão Preto. Os demais pertences estão sendo retirados do quintal da casa onde o avião caiu. A VoePass disse, ainda, que se responsabilizará pelos prejuízos do morador do imóvel atingido pelo acidente – que teve danos no telhado, no muro e chegou a ficar interditado.

Os motores aeronave foram recolhidos pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira(FAB), e levados ao Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), na zona norte da capital paulista.

Segundo o Cenipa, o conteúdo das caixas-pretas de dados e voz do avião foram extraídos e um relatório preliminar deverá ser divulgado em até 30 dias após a queda. O acidente aconteceu no dia 9 de agosto e as 62 pessoas a bordo da aeronave morreram na colisão.

PF também investiga

A equipe da Polícia Federal (PF) designada para investigar o acidente aéreo aguarda laudos do Instituto Nacional de Criminalística (INC) e da FAB para descobrir a causa da tragédia e indiciar eventuais responsáveis.

Pessoas ligadas à investigação afirmam que ainda é prematuro falar em suspeitos, mas não estão descartadas as hipóteses de crime culposo, por negligência ou imprudência, e até crime doloso com dolo eventual, quando se assume o risco de cometê-lo, mesmo que não tenha tido a intenção.

A PF vai analisar se a aeronave ATR 72 da VoePass, prefixo PS-VPB, estava com manutenção em dia e se todos os equipamentos necessários para o voo estavam funcionando. Ex-funcionários da companhia aérea já relataram uma série de problemas em aeronaves da empresa, como o improviso de um palito de fósforo para resolver um problema no botão que aciona o sistema antigelo.

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