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Justiça do Amapá inicia o “Mês Nacional do Júri” com 22 julgamentos em pauta

Estão programados para o mês de novembro 22 júris populares por crimes diversos. Julgamentos iniciaram nesta quinta-feira (03).

Elden Carlos / Editor

A Justiça do Amapá deu início, nesta quinta-feira (03), à programação do Mês Nacional do Júri, iniciativa criada e estimulada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que busca a prioridade na pauta de julgamentos populares para ampliar a celeridade dos prazos processuais deste segmento. Na Comarca de Macapá, sediada no Fórum Desembargador Leal de Mira, a iniciativa implicará em pauta dupla e diária com reforço de juízes substitutos para garantir a plena prestação jurisdicional.

A Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Macapá, que tem como titular a juíza Lívia Simone Freitas, contará com o reforço de dois juízes substitutos para esta empreitada: Moisés de Souza Diniz e Luciana Camargo. A ampliação da equipe é uma estratégia para tornar possível a realização de julgamentos populares diários. Com o apoio dos dois juízes substitutos, a unidade realizará 22 júris populares ao longo de novembro.

De acordo com a magistrada, a iniciativa auxiliará especialmente a título de compensação pelas pautas atrasadas pela pandemia por covid-19 – uma vez que o júri é realizado somente no modo presencial.

“Hoje, como é o início dos trabalhos para este Mês Nacional do Júri, estamos todos juntos empenhados em realizar uma pauta intensa, contemplando de segunda a quinta”, declarou a juíza. “Declaro abertos os trabalhos e desde já agradeço ao TJAP, à sua Presidência e à sua Corregedoria, pelo apoio dado na realização desse trabalho”, acrescentou a magistrada.

“Esse programa do Mês Nacional do Júri nos ajuda a pautar e divulgar essa iniciativa, mostrando o duro trabalho de nossas equipes para recuperar o tempo perdido – pois o júri demanda uma equipe presencial”, concluiu.

De acordo com o juiz substituto Moisés Diniz, está entre suas possibilidades de atuação oferecer esse apoio na celeridade da pauta, especialmente em situações como esta do atraso provocado pela pandemia. “Acredito que esse esforço simultâneo traz bons frutos, pois aproveitamos uma estrutura só e duplicamos a possibilidade de julgamento com dois magistrados”, observou.

“É bom lembrar que contamos também com o apoio do Ministério Público do Amapá, Defensoria Pública Estadual e advogados para unirmos esforços para garantir este resultado tão proveitoso”, concluiu o magistrado.

Imagem: Divulgação/Tjap

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