Exploração de petróleo na Margem Equatorial pode alcançar nível similar ao pré-sal, avalia economista
Leilão de áreas na Margem Equatorial atraiu críticas de ambientalistas

A exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas não será ignorada pela Petrobras, de acordo com análise do economista Mauro Rochlin. “O pré-sal é finito. A área da bacia do Sudeste tem tempo útil de exploração e a Petrobras, pensando já em novas áreas, está de olho na Margem Equatorial”, comenta.
O economista avalia que a região possui grande potencial econômico – e que “pode alcançar 12 bilhões de barris, equivalente ao que é o pré-sal hoje”.
O economista ainda explica que a extração pode trazer desenvolvimento econômico à Margem Equatorial. A infraestrutura necessária – como a instalação de embarcações, máquinas de perfuração, quando entrar em operação – “pode representar renda, inclusive para a região”, diz Rochlin. Ele pondera, porém, que a exploração de petróleo na foz do Amazonas sofre contestações pelos impactos ambientais que gera, o que ainda traz incertezas sobre a questão.