Durante escutas públicas do projeto MPF na Comunidade, os moradores do Arquipélago do Bailique (AP) tiveram a oportunidade de relatar as dificuldades enfrentadas na região e solicitar o apoio do Ministério Público Federal (MPF) para buscar soluções.
De 10 a 12 de dezembro, membros e servidores do MPF visitaram nove vilas do arquipélago para ouvir a comunidade. Entre as principais demandas apresentadas pelos cidadãos estão problemas com a energia elétrica, a escassez de água potável e a erosão.
Em cada vila, os procuradores da República explicaram o trabalho do MPF e de que maneira o órgão pode atuar para beneficiar a região. Além disso, os moradores receberam orientações sobre como entrar em contato com a instituição pela internet, por meio do MPF Serviços, seja para fazer denúncias ou saber do andamento de processos.
“Essa forma de contato é para mandar solicitações e também para fazer pedidos de informações para podermos prestar contas com vocês. Afinal de contas, a gente trabalha para dar uma condição melhor para a comunidade do Bailique, para o Amapá, para todas as comunidades que precisem”, explicou o procurador-chefe João Pedro Becker Santos.
Após a breve apresentação, os moradores foram convidados a relatar os problemas enfrentados na comunidade. Antes disso, um deles atribuiu ao trabalho do MPF a reforma e a ampliação da escola da comunidade Carneiro, resultado da atuação do MP pela Educação.
“Nesse projeto, o MP já trouxe vários frutos aqui para a comunidade. Vocês estão fazendo a diferença hoje no Distrito do Bailique. Então, quando eu vejo vocês aqui, eu fico agradecido de vocês virem aqui e darem essa oportunidade de a gente falar”, declarou.
As demandas coletadas durante as escutas públicas serão distribuídas entre os membros do MPF, conforme área de atuação, para que analisem e adotem as medidas apropriadas a cada caso. Demandas que não estejam dentro das atribuições do MPF serão encaminhadas aos órgãos competentes.