Criminoso com função de ‘executor’ dentro de facção morre em confronto com o Bope em Santana
Israel ‘Salsichão’, de 21 anos, tinha função de ‘executor’ dentro da organização criminosa a qual ele pertencia. O marginal teria participação nos ataques de terça-feira (10) que deixaram quatro mortos em Santana.
Elden Carlos / Editor
O criminoso Israel Barbosa Mendes, de 21 anos, o ‘Salsichão’, foi morto na tarde de quarta-feira (11) durante confronto com policiais do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro) em uma passarela na Baixada do Ambrósio, área portuária de Santana, na Região Metropolitana de Macapá. O Centro Integrado em Operações da Defesa Social (Ciodes) registrou a ocorrência às 15h55.
Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM) e Grupo Tático Aéreo (GTA) realizavam uma operação preventiva na baixada santanense em razão das quatro execuções registradas na noite anterior, que ficou conhecida como ‘noite sangrenta’. As mortes estariam ligadas à guerra entre facções, segundo declarações da própria Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
Existia a informação de que novos ataques estariam sendo preparados. Quando os militares do Giro acessaram uma das passarelas, houve a denúncia de que um suspeito (armado) estaria homiziado em uma residência que havia sido abandonada por uma família após a determinação de uma das facções.
Na chegada ao endereço os militares foram recebidos a tiros pelo criminoso. No revide ele foi alvejado. O resgate médico foi acionado e constatou o óbito no local. Com Salsichão a polícia apreendeu um revólver calibre 38.
Levantamentos revelaram que o marginal tinha a função de ‘executor’ dentro da organização criminosa, ou seja, era responsável por eliminar rivais de outras facções. Ele estaria envolvido nos ataques que deixaram quatro mortos e um ferido na noite de terça-feira (10).
Israel ainda respondia por crimes como porte ilegal de arma de fogo, roubo e tráfico de drogas. O corpo foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML) da Polícia Técnico-Científica (Politec) para ser necropsiado.
Imagens: Rodrigo Sales