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MPF vai instalar Gaeco Federal no Amapá

Formados a partir de critérios claros e mediante manifestação dos procuradores locais, os Gaecos são destinados a aprimorar a atuação do MPF nos casos de grande complexidade e no combate à macrocriminalidade.

A implantação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Federal no Amapá, motivou visitas de membros do Ministério Público Federal (MPF) a autoridades de cinco instituições do estado. O procurador-chefe da Procuradoria da República no Amapá, Alexandre Guimarães, e os coordenadores do Gaeco Thereza Maia e André Bica, alternadamente, foram recebidos na Justiça Federal, na Agência Brasileira de Inteligência, no Tribunal de Justiça, no Ministério Público do Estado e na 22ª Brigada de Infantaria de Selva do Exército. A ida precede a entrega de convites formais para o evento que ocorrerá em 29 de novembro, no auditório da Seção Judiciária no Amapá, e será restrito a autoridades convidadas.

Exército atuará com compartilhamento de informações de inteligência

Em todos os encontros, os membros foram cordialmente recebidos e cientificados do fortalecimento dos laços institucionais, que têm proporcionado importantes resultados na atuação do MPF. O juiz federal Anselmo Gonçalves reforçou a relevância do trabalho do MPF e disponibilizou a estrutura do judiciário para a realização do evento. Júlio Cesar Pereira Junior, superintendente regional da Agência Brasileira de Inteligência, assegurou o aprimoramento da atuação já realizada em parceria pelas instituições. No Tribunal de Justiça, o presidente Rommel Araújo, congratulou a instituição pela implantação do ofício voltado ao enfrentamento da criminalidade organizada e se dispôs a colaborar dentro de suas competências.

A procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, colocou a expertise e a estrutura do Gaeco estadual, Núcleo de Investigações e laboratórios à disposição do MPF. Da mesma forma, o comandante da 22ª Brigada de Infantaria de Selva, General João Roberto Albim Gobert Damasceno, ofereceu apoio ao Gaeco por meio do serviço de inteligência da força armada.

Institucionalização do combate ao crime

Formados a partir de critérios claros e mediante manifestação dos procuradores locais, os Gaecos são destinados a aprimorar a atuação do MPF nos casos de grande complexidade e no combate à macrocriminalidade. O modelo é baseado em experiência adotada há mais de três décadas nos Ministérios Públicos estaduais. No MPF, foi efetivado em 2020. O Gaeco federal no Amapá foi instituído pela Portaria PGR/MPF Nº 176, de 31 de agosto de 2022, que designou os procuradores da República Thereza Maia e André Bica para compor, por meio de dois ofícios especiais, o Gaeco/MPF-AP, pelo prazo de dois anos.

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