Urina preta: com 2 casos confirmados e 4 suspeitos no Amapá, SVS orienta não consumir Pacu
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Da REDAÇÃO
Após investigação laboratorial, dois casos da Síndrome de Haff, doença conhecida popularmente como urina preta, foram confirmados no Amapá. Outros quatro casos são investigados. A informação foi divulgada na tarde desta terça-feira (4), pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS). O órgão recomenda que a população evite o consumo do peixe da espécie Pacu.
Os seis casos estão sendo monitorados pelo Governo do Amapá. De acordo com SVS, todos os casos notificados são de pessoas que realizaram o consumo do peixe da espécie Pacu, comercializado no município de Santana.
As quatro situações suspeitas são de pessoas de 36, 52, 45 e 49 anos de idade, residentes nos municípios de Santana e Mazagão. Até o momento, eles estão sem necessidade de internação.
Já os casos confirmados são de dois homens, com 22 e 54 anos, moradores do município de Santana e Macapá. O estado de saúde deles é considerado estável e o acompanhamento do quadro clínico é realizado pelo município. Um deles já recebeu alta e está bem, sem sequelas.
Os casos não têm ligação entre si, sendo todos de indivíduos sem vínculos de parentesco. A SVS afirmou que ocorrências da doença são esperadas para este período do ano, pois há surtos em municípios de outros estados que exportam peixe para o Amapá.
Sobre a doença
A Síndrome de Haff é uma patologia rara que apresenta sintomas como falta de ar, dor e rigidez muscular, dormência, e urina escurecida, semelhante a café – o que dá a doença o nome popular de doença da urina preta. Não há transmissão de pessoa para pessoa. O tratamento é feito com hidratação.
No Amapá, a última vez que a síndrome havia sido notificada foi em outubro de 2021 e o consumo do peixe da espécie Pacu chegou a ser suspenso e liberado após três semanas sem novas notificações.