Dólar volta a subir e Bolsa recua com tarifas de Trump e PIB da China
Na última sessão da semana passada, o dólar fechou em leve alta de 0,1%, cotado a R$ 5,548, praticamente estável. Bolsa caiu 0,41%

O dólar voltou a operar em alta nesta segunda-feira (14), abrindo uma semana em que as atenções do mercado financeiro devem novamente se concentrar nos impactos do novo tarifaço comercial anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre diversos países, entre os quais o Brasil.
Dólar
- Às 12h18, o dólar subia 0,45%, a R$ 5,573.
- Mais cedo, às 11h41, a moeda norte-americana avançava 0,38% e era negociada a R$ 5,569.
- Na cotação máxima do dia até aqui, o dólar bateu R$ 5,575. A mínima é de R$ 5,544.
- Na última sessão da semana passada, na sexta-feira (11/7), o dólar fechou em leve alta de 0,1%, cotado a R$ 5,548, praticamente estável.
- Com o resultado, a moeda dos EUA acumula ganhos de 2,11% em julho e perdas de 10,22% em 2025 frente ao real.
Ibovespa
- O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), operava em queda firme no primeiro pregão da semana.
- Às 12h23, o Ibovespa recuava 0,66%, aos 135,2 mil pontos.
- No pregão de sexta-feira, o indicador fechou em queda de 0,41%, aos 136,1 mil pontos.
- Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula baixa de 1,98% no mês e alta de 13,22% no ano.
Tarifaço de Trump
Os investidores continuam acompanhando os desdobramentos do tarifaço comercial anunciado pelo governo dos EUA na semana passada, que deve entrar em vigor no dia 1º de agosto. O Brasil foi o país mais atingido, com taxas de 50% sobre todos os seus produtos.
No último sábado (12), Trump anunciou a imposição de tarifas de 30% sobre exportações do México e da União Europeia (UE) para o país, também a partir de 1º de agosto. Em ambos os casos, Trump alegou que o “tarifaço” visa a corrigir desequilíbrios comerciais prejudiciais aos EUA.
Na carta endereçada à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, Trump justificou a medida como resposta aos “déficits comerciais persistentes, grandes e de longo prazo” dos EUA com o bloco.
Trump afirmou que não haverá tarifa apenas se a UE, ou empresas do bloco europeu, decidirem produzir ou fabricar produtos nos EUA. Em caso de retaliação, prometeu responder com o acréscimo do mesmo percentual à tarifa imposta.