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Israel ataca Gaza após impasse sobre reféns; há pelo menos 404 mortos

Ofensiva de Israel na Faixa de Gaza é a primeira grande operação desde o cessar-fogo com o Hamas, em janeiro

Na madrugada desta terça-feira (18) pelo horário local – noite de segunda-feira (17) no Brasil -, as Forças de Defesa de Israel realizaram uma série de ataques contra a Faixa de Gaza. A ofensiva marca a primeira grande operação militar na região desde o início do cessar-fogo com o grupo Hamas, em janeiro deste ano.

Aviões de guerra atingiram locais em todo o território: da Cidade de Gaza, no norte, a Khan Younis, no sul. Há relatos de pelo menos 404 mortes, disse o Ministério da Saúde de Gaza. Centenas de pessoas estão feridas. As informações são do jornal The Guardian.

O governo israelense afirmou que os ataques têm como alvo lideranças do Hamas e infraestrutura considerada estratégica para o grupo, classificado como organização terrorista por Israel e outras nações. A operação é realizada em parceria com a Agência de Segurança de Israel, responsável pela inteligência do país.

De acordo com o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a ordem para a ofensiva ocorreu após o Hamas recusar a libertação de reféns mantidos em Gaza e rejeitar todas as propostas de negociação apresentadas.

“Israel atuará, a partir de agora, contra o Hamas com força militar crescente”, declarou o governo israelense, destacando que a operação pode se intensificar conforme necessário.

Acusação

Informações preliminares destacam que o primeiro-ministro do governo do Hamas e o vice-ministro das Relações Exteriores do Hamas foram mortos durante ataques da Força Aérea Israelense em Gaza.

O líder do Hamas, Ezzat al-Rishq, declarou que os novos ataques aéreos em Gaza são uma “sentença de morte” para os reféns israelenses restantes no setor. Cerca de 59 reféns ainda estão presos em Gaza, mas acredita-se que menos da metade deles esteja viva.

A escalada do conflito levou Israel a impor restrições adicionais às comunidades que estão perto da fronteira com a Faixa de Gaza. Escolas nas áreas afetadas tiveram as aulas suspensas como medida de precaução.

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