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Operação apreende mais de 154 quilos de cocaína em casco de navio no Amapá

Operação investiga um esquema de tráfico de drogas que envolve o transporte do entorpecente em cascos de navios de carga que passam pelo porto de Santana, no Amapá. Cinco suspeitos foram presos.

Elden Carlos / Editor

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), cumpriu cinco mandados de prisão temporária e sete mandados de busca e apreensão na manhã de quarta-feira (10) durante a Operação Blind Diving (mergulho às cegas). As ordens judiciais foram cumpridas nos bairros Central, Pedrinhas, Universidade e Santa Inês, na capital amapaense. Além disso, mergulhadores da Polícia Federal (PF) com apoio da equipe de mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM-AP) localizaram 154,75 quilos de cocaína escondidos na ‘caixa de mar’ de um navio de carga ancorado no porto de Santana.

Mergulhadores emergem com carga de cocaína retirada do casco do navio

A ação ocorreu de forma cooperada entre a PF, Ministério Público do Amapá, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e Núcleo de Investigações (NIMP), juntamente com integrantes da Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas da Polícia Civil do Amapá (DRACO), 4º Batalhão da Polícia Militar (4º BPM) e apoio da Capitania dos Portos, Guarda Portuária e Corpo de Bombeiros.

Segundo o Gaeco, um grupo de mergulhadores profissionais, vindos das regiões nordeste e sudeste do país chegou ao Amapá no final do mês de março. A principal suspeita era de que os suspeitos estivessem a serviço de uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas acopladas em casos de navios de cargas, e que o grupo tenha vindo ao estado fazer o descarregamento dessa carga.

Equipamentos apreendidos com a quadrilha

A partir do cruzamento de informações as equipes foram formadas para monitorar o grupo. Em pouco mais de uma semana os homens adquiriram objetos e ferramentas profissionais e, ainda, realizaram diversos mergulhos noturnos próximos a embarcações de grande porte na área portuária do município de Santana. A movimentação do bando foi acompanhada de perto pelos investigadores.

Após confirmar a ilicitude das ações criminosas, foram requisitadas as ordens judiciais de prisões e busca e apreensão. Dois suspeitos foram presos em um hotel no Centro de Macapá. Outro envolvido estava em uma chácara que havia sido alugada possivelmente para funcionar como centro de operações da organização. As duas outras prisões ocorreram na casa de um dos integrantes que já reside em Macapá, e que em 2015 foi preso em Manaus (AM) com cerca de 400 quilos de drogas.

Cinco suspeitos foram presos

A partir das prisões e apreensão do material deverá ocorrer desdobramentos da operação. A partir disso inicia um trabalho minucioso para identificar o funcionamento da rede de tráfico que tem características internacionais.

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