No rastro da dengue, casos de chikungunya aumentam no Brasil
Brasil registrou 84.626 casos prováveis de chikungunya durante os primeiros três meses de 2023, contra 141.212 no mesmo período de 2024
O Brasil registrou, até esta terça-feira, (2), 2.624.300 casos prováveis de dengue; o número representa um recorde em comparação com anos anteriores, segundo informações do próprio Ministério da Saúde. Em meio ao avanço da doença, a chikungunya, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, tem registrado aumento ao longo de 2024.
O país já contabilizou 117.259 casos de chikungunya e 46 mortes pela doença este ano. Apenas nos primeiros três meses deste ano, foram registrados 141.212 casos de chikungunya, um aumento de 66,8% em comparação com o mesmo período do ano passado.
O coeficiente de incidência da doença no Brasil é de 57,8 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Minas Gerais é o estado com a maior incidência da doença, com 358 casos para cada 100 mil habitantes. Seguido por Espírito Santo (144,1), Mato Grosso do Sul (127,4), Mato Grosso (124,8) e Goiás (63).
Casos de dengue
O Brasil registrou bateu recorde de casos de dengue neste ano. No entanto, a doença tem demonstrado retração no Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Roraima e Distrito Federal, segundo dados do Ministério da Saúde.
Apesar do índice de redução, o Ministério da Saúde e especialistas reforçam a necessidade de combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Como limpar reservatórios de água, guardar pneus em locais cobertos, guardar garrafa com a boca virada para baixo e realizar a limpeza periódica de ralos e outros tipos de escoamentos de água.
Em uma ação a longo prazo, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem oferecido a vacina contra a dengue para pessoas de 10 a 14 anos em municípios selecionados. De acordo com o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunização, Eder Gatti, já foram distribuídas 1.235.119 doses do imunizante.