Brasil

Número de empresas no Brasil bate recorde em 2021 e chega a 5,7 milhões

O número de empresas e outras organizações ativas cresceu 5,8% frente a 2020 e a quantidade de sócios e proprietários subiu 5,1%, totalizando 7,7 milhões

Em 2021, o Brasil tinha 5,7 milhões de empresas e outras organizações formais ativas. Isso representa um aumento de 5,8% (314,5 mil unidades) frente ao ano anterior. É a maior marca desde 2007, quando começou a série histórica. Vale lembrar que, naquele ano, restrições de circulação por conta da Covid-19 ainda eram rígidas em todo o país.

Essas companhias tinham 47,6 milhões de pessoas ocupadas assalariadas. É um crescimento de 4,9% na comparação com 2020, representando 2,2 milhões de postos de trabalho a mais. O pessoal ocupado total também cresceu 4,9%, ou mais 2,6 milhões de pessoas. Por sua vez, os sócios e proprietários aumentaram 5,1% (372,3 mil pessoas).

  • Natureza jurídica

Quando se analisa a natureza jurídica das empresas, as entidades empresariais se destacaram por representarem 91,4% do total. Além disso, tiveram 75,5% do pessoal ocupado total, 72,1% do pessoal ocupado assalariado e 62,1% dos salários e outras remunerações.

Apesar de terem somente 0,4% de participação no total de empresas e outras organizações, os órgãos da administração pública absorveram 18,2% do pessoal ocupado total, 21,2% do pessoal ocupado assalariado e pagaram 31,4% dos salários e outras remunerações.

Representando 8,2% do total de organizações, as entidades sem fins lucrativos obtiveram as menores taxas de participação nas variáveis analisadas pela pesquisa, com 6,3% do pessoal ocupado total, 6,7% do pessoal ocupado assalariado e 6,4% dos salários e outras remunerações.

De 2020 para 2021, o número de empresas e outras organizações das entidades empresariais cresceu 6,4%, enquanto nos órgãos da administração pública a alta foi de 0,5%. Já nas entidades sem fins lucrativos a queda foi de 0,8%. O pessoal total e assalariado cresceu nos três grupos de empresas. Mas os salários e outras remunerações só cresceram nas entidades empresariais (4,2%).

No aspecto salarial, mesmo sendo maioria, as entidades empresariais pagaram os salários médios mais baixos (R$ 2.823,79), ao mesmo tempo que os órgãos da administração pública apresentaram queda de 6,2%, assim como as entidades sem fins lucrativos (-1,6%).

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