Mundo

Israel ainda espera 2 “ondas” de ataques; a última será a pior

Apesar de toda a festa do grupo nas redes sociais (falando em “sucesso”), o Exército Israelense afirma que a maior parte do ataque foi frustrado

Desde manhã, o Hezbollah divulga em todas as redes sociais a tão esperada “resposta” pela morte do comandante do grupo terrorista, Fuad Shukr, alvo de um bombardeio israelense em julho.

O secretário-geral do grupo, Hassan Nasrallah, disse que a operação de hoje foi conduzida em duas fases: primeiro, os terroristas dispararam mais de 320 foguetes dentro de Israel para manter o sistema de defesa Iron Dome ocupado. Na segunda fase, eles então lançaram dezenas de drones direcionados ao centro de Israel.

Ele indicou que os dois principais alvos dos drones eram: uma base militar de inteligência, que fica ao lado da sede do Mossad (o famoso serviço secreto de Israel). O outro era atingir uma instalação militar não especificada localizada a 40 quilômetros ao norte de Tel Aviv e 75 quilômetros da fronteira com o Líbano.

Apesar de toda a festa do grupo nas redes sociais (falando em “sucesso”), o Exército Israelense afirma que a maior parte do ataque foi frustrado. Segundo eles, nenhuma base militar foi danificada, mas um marinheiro em um barco de patrulha foi atingido por estilhaços e não resistiu. Os destroços dos foguetes também atingiram uma pessoa, com ferimentos leves, e danificaram casas, mas o Exército garante que nenhum drone impactou o centro do país.

O secretário-geral do Hezbollah afirma que a demora pela chamada “vingança”, quase um mês depois da morte de Fuad Shukr, foi estudada pelo chamado Eixo, que inclui outros grupos terroristas do Oriente Médio. Importante ressaltar aqui: Todos liderados e financiados pelo Irã.

De acordo com a declaração, eles decidiram dividir os ataques. Primeiro, o Hezbollah. Depois, os Houthis, grupo que domina o Iêmen. E, por fim, a resposta do Irã, que prometeu se vingar não só pela morte do comandante do Hezbollah, mas pelo ataque que matou o diretor do Hamas em Teerã, capital do país. Essa deve ser a resposta mais brutal.

Os generais do país, sempre que perguntados, falam que a resposta virá e será satisfatória. Por enquanto, os alvos do Eixo foram sempre declarados militares, nunca civis. Por enquanto.

Os Estados Unidos e a União Europeia vêm tentando tirar do líder supremo do país, o Aiatolá Ali Khamenei, a ideia de um ataque mais “firme” e que possa colocar o Oriente Médio em uma nova guerra. Mas tudo pode acontecer.

Enquanto isso, Israel decretou estado de emergência nacional até segunda-feira e se disse pronto para enfrentar os grupos terroristas.

Mostrar mais

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo