Programa “Empodera Mulher” leva curso de informática a apenadas
Com carga horária de 8 horas semanais, o curso acontece semanalmente na Penitenciária Feminina de Macapá, com certificação total de 40h

Dezoito mulheres que estão cumprindo pena no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) estão tendo a oportunidade de se capacitar em Informática Básica.
O projeto de extensão Informática Básica para Mulheres em Vulnerabilidade Social, desenvolvido através do Programa Empodera Mulher do Instituto Federal do Amapá (Ifap), é apresentado como uma ferramenta de inclusão digital e preparação para o mercado de trabalho na sociedade pós-reclusão.
O projeto é coordenado pelo professor do Ifap Andrew Rodrigues, com o objetivo de capacitar mulheres que se encontram em vulnerabilidade social, como é o caso das mulheres que estão em privação de liberdade.

“Uma série de razões se destacam na importância de capacitar essa parcela da população, contribuindo para a quebra de ciclos de vulnerabilidade e promovendo a inclusão social, como, por exemplo, fornecer a inclusão digital, proporcionar a elas a reinserção social, desenvolver competências e prepará-las para o mundo após a reclusão”, destacou.
Com carga horária de 8 horas semanais, o curso acontece semanalmente na Penitenciária Feminina de Macapá, com certificação total de 40h.
As participantes têm aulas de informática básica, hardware, sistema operacional, gerenciamento de arquivos, navegação da internet, segurança on-line, Microsoft Office, ferramentas on-line, redes sociais e atividades práticas, dentre outros temas. A acadêmica de Licenciatura em Informática Ewelyn Pantoja é bolsista no projeto.
“O curso vai além do simples ensino de habilidades técnicas. Ele representa uma oportunidade de transformação, empoderamento e inclusão, fornecendo ferramentas práticas para superar desafios e construir um futuro mais promissor. Este curso busca não apenas transmitir conhecimentos, mas também inspirar mudanças significativas na vida das participantes, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, finalizou Andrew Rodrigues.