Por Marly Tavares
Foto: MTN e Erivaldo Andrade
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Muito mais que talento, uma atitude acertada que leva o município de Vitória do Jari e o Amapá além das fronteiras, através da arte feita à mão.
O artesão Erivaldo Andrade, reaproveita partes de árvores caídas, aparentemente “inúteis”, junto com cipó que abunda na região e transforma em belas peças, verdadeiras obras de arte, móveis rústicos que vem conquistando alto valor nos últimos tempos, tanto no mercado local, nacional, como internacional.
Uma transformação sustentável que é exemplo de empreendedorismo no sul do estado do Amapá. O artesão sonha e se prepara para ensinar sua arte às novas gerações, uma garantia de fortalecimento da arte que gera renda e pode proporcionar melhoria de qualidade de vida aos jovens em situação de vulnerabilidade da região.
O Vale do Jari, com acesso pelo Eixo Sul da BR156 que liga a capital amapaense ao município de Laranjal do Jari, a cerca de 270 km pode se transformar numa aventura pela estrada sem pavimentação asfáltica, mas ladeada por paisagens de rara beleza, com imensas castanheiras a vista.
Para Vitória do Jari, há duas opções – atravessar de balsa de Laranjal para Monte Dourado (PA) descendo de carro por uma região de serra uns 16 km até Munguba, às margens do rio Jari, Vitória, está do outro lado, o catraio é o meio de transporte até lá. Também pode ser feito o trajeto por um ramal sinuoso e com ladeiras desafiadoras em meio a plantações de eucaliptos, 18 km aproximadamente, via assentamento Nazaré Mineiro.
A região possui inúmeros outros atrativos, Laranjal do Jari é uma cidade movimentada com comércio, restaurantes, pousadas e hotéis prontos para receber os visitantes, há também imensa riqueza natural como, o segundo maior complexo natural de quedas d’água do Brasil, a cachoeira de Santo Antônio.
É beleza, é talento, é arte produzida no extremo sul do Amapá para o mundo!
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