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Brasil enfrentou apagões nos governos FHC, Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro

Cidades de todos os estados brasileiros registraram queda no fornecimento de energia na manhã desta terça-feira

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que o fornecimento de energia já foi retomado nas regiões Sul e Sudeste, depois do apagão em todas regiões do Brasil na manhã desta terça-feira (15).

Segundo o órgão setorial, a interrupção no Sul e no Sudeste foi uma ação controlada para evitar a propagação do problema.

Relembre apagões que atingiram o território nacional. Lula, Dilma e FHC estavam no poder 

1999: Em março de 1999, durante o segundo governo de Fernando Henrique Cardoso, o Brasil sofreu uma queda de energia em escala nacional. Dez estados e o Distrito Federal foram afetados. Cerca de 76 milhões de pessoas – 47% da população brasileira na época – foram atingidas.

2001: Ainda durante o segundo mandato de FHC, o Brasil enfrentou a que ficou conhecida como “crise do apagão em 2001” e, apesar do nome, se estendeu de julho daquele ano até fevereiro de 2002. A queda de energia em todo o território nacional foi causada por uma mudança repentina de condições climáticas – principalmente a diminuição de chuvas. Na época, assim como hoje, o Brasil era altamente dependente do volume de águas para o funcionamento das usinas hidroelétricas. 

A interrupção do fornecimento afetou casas, comércios e indústrias e impactou negativamente a economia do país.

2009: Começou na noite de 10 de novembro e foi a primeira crise energética enfrentada no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Condições climáticas causaram a falha de três linhas de transmissão da Usina de Itaipu. A queda brusca de energia ocasionou o desligamento automático de 20 turbinas, deixando quase 90 milhões de brasileiros sem energia.

Agências bancárias da Caixa Econômica Federal e lotéricas foram prejudicadas. Além disso, regiões como São Paulo e Rio de Janeiro tiveram o fornecimento de água interrompido.

2011: Durante o primeiro governo da ex-presidente Dilma Rousseff, o “blecaute no Nordeste” ocorreu na noite de 3 de fevereiro até a madrugada do dia seguinte. A falta de energia atingiu todos os estados da região, exceto o Maranhão.

Segundo a empresa responsável pelo abastecimento elétrico, o problema foi causado por uma falha em uma linha de transmissão na subestação Luiz Gonzaga, localizada no sertão de Pernambuco.

Além de problemas em caixas eletrônicos e fornecimento de água, as operações no aeroporto internacional de Natal tiveram de ser interrompidas.

2012: Ainda no primeiro mandato de Dilma, seis estados ficaram às escuras em dezembro após um problema na hidrelétrica de Itumbiara, em Goiás. Dois meses antes, uma falha de fornecimento deixou nove estados do Nordeste e parte da região Norte sem energia por quase três horas.

2014: Um outro apagão, dessa vez no ano eleitoral de 2014, deixou Sul, Sudeste, Norte e Centro-Oeste sem energia por quase duas horas. Cerca de 12 milhões de pessoas foram afetadas.

2018: No governo do ex-presidente Michel Temer, a falta de energia atingiu o Norte e o Nordeste do país e cerca de 70 milhões de pessoas ficaram sem o fornecimento. A falha aconteceu na subestação Xingu, responsável por distribuir parte da energia produzida na usina de Belo Monte.

2019: Em 2020, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, 207 mil consumidores de energia do Amapá sofreram com 21 dias sem fornecimento em um apagão geral no estado. A queda de energia foi causada pelo incêndio em um transformador da empresa Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE).

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