
Em silêncio ou fazendo preces em sussurros, pessoas vestindo branco jogam flores e frutas nas ondas do rio amazonas, na praia de Fazendinha. O gesto é repetido todos os anos no dia 2 de fevereiro, dia de Iemanjá. A festividade faz parte do calendário do aniversário de 265 anos de Macapá e abriu a programação oficial.

O evento foi realizado pela Prefeitura de Macapá, em parceria com a Federação Cultural Afro-Religiosa de Umbanda e Mina Nagô (Fecarumina). A festa fortalece a prática dos rituais de umbanda e mina, além de valorizar as manifestações tradicionais de cultura negra na capital.
“É uma honra abrir a programação de aniversário da nossa querida cidade nesta festa tão rica e diversa. Iniciamos nossas comemorações neste festival que tem papel fundamental na inclusão e isso que queremos, queremos que todos sejam incluídos”, destacou o chefe do executivo, Dr. Furlan.
Este ano, as homenagens à Iemanjá aconteceram no balneário de Fazendinha, com a união de diversas casas de matriz africanas. A atividade teve a participação direta do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir) e da Fundação Municipal de Cultura (Fumcult).
Desde as primeiras horas da tarde, a praia da Fazendinha foi tomada por fiéis e turistas no objetivo de colocarem seus presentes no balaio que, no final da tarde, é depositado no Rio Amazonas, em homenagem a Iemanjá.