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Hospital de Emergências começa a receber melhorias e reabastecimento de medicamentos

Foram feitas aquisições de cerca de 20 mil unidades de correlatos (seringas, equipo, agulhas), e de aproximadamente 10 mil medicamentos como antibióticos e analgésicos.

Elden Carlos / Editor

Mudanças começaram a ser feitas no Hospital de Emergência Oswaldo Cruz, em Macapá. O governador do Amapá, Clécio Luís, voltou à unidade de saúde nesta quinta-feira, 5, e visitou os espaços já melhorados ainda na primeira semana da nova gestão. As visitas chegaram até o prédio anexo do hospital. No local, ocorreu uma reunião com a diretoria do Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), que administra o prédio.

O HE já recebeu instalação de centrais de ar na recepção, enfermarias, e centro cirúrgico, e passou a ser feito um atendimento mais humanizado. Foram adotadas desde medidas mais simples, como a aquisição de suportes de soro, a instalação de vidros nas janelas, TVs, bebedouros e cadeiras individuais na recepção, até o reabastecimento de medicamentos e insumos, e ainda de macas e cadeiras de rodas.

Ambientes passaram por reforma de urgência e geram melhores acomodações aos pacientes

Foram feitas aquisições de cerca de 20 mil unidades de correlatos (seringas, equipo, agulhas), e de aproximadamente 10 mil medicamentos como antibióticos e analgésicos. O material foi comprado através do fundo rotativo do HE e corresponde a 15 dias de atendimentos na unidade de saúde.

Nesse período, a Sesa prevê lançar um processo emergencial de compra de medicamentos e correlatos. A intenção é instalar um processo regular para que o Estado forneça esse material de forma contínua.

“Estamos reabastecendo a rede hospitalar do Estado com medicamentos e insumos, pra que as pessoas tenham a certeza de que serão bem atendidas e tendo o suporte necessário. Queremos um atendimento humanizado, num lugar onde as pessoas se sintam bem cuidadas. Quem vem ao hospital vem pra resolver seu problema de saúde”, ressaltou o governador.

A vigilante Wilma Ferreira, de 50 anos, perdeu a mãe em dezembro de 2020 internada no HE. Ela deu entrada na unidade com dores no estômago e faleceu em atendimento na ala psiquiátrica. Ela descreveu que a instalação de microfone para chamar o paciente pelo nome foi uma forma de humanizar o atendimento.

Medicamentos e correlatos reforçam atendimentos

“Hoje eu cheguei aqui e vi a mudança logo na entrada. Os profissionais e os pacientes sempre galgaram esse atendimento mais humanizado. Eu tô muito feliz porque hoje nós estamos sendo bem cuidados. Desejo que a fila de cirurgias seja toda atendida. A população amapaense precisa disso”, pontuou.

O responsável da enfermaria de cardiologia do HE e presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM) do Amapá, Eduardo Monteiro, atua há mais de 10 anos na unidade e observou que mudanças ocorreram desde o primeiro dia da nova gestão.

“É a primeira vez que eu vejo um governador realmente entrar no hospital e ver como está a situação do HE e dos profissionais. A gente vê agora que está se tomando uma atitude, que estão chegando equipamentos, medicamentos e que está sendo feita a climatização. Isso me deixa feliz porque mostra uma gestão que está olhando para a saúde”, comentou.

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