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Padre Kelmon lança candidatura à presidência da República, no Amapá

Durante entrevista do Grupo Equinócio, padre Kelmon se disse de direita e altamente conservador, reforçando que o ato no Amapá significa o lançamento de um projeto de unidade entre as religiões

Elden Carlos
Editor

O presidenciável padre Kelmon Luís (PTB), que assumiu a cabeça de chapa do partido depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrou a candidatura de Roberto Jefferson, com base na Lei da Ficha Limpa, cumpre agenda em Macapá desde a noite de segunda-feira (12), quando a liderança nacional da legenda lançou no Amapá a candidatura do padre ortodoxo. Ele veio acompanhado do vice-candidato, o pastor Gamonal.

Durante entrevista do Grupo Equinócio, padre Kelmon se disse de direita e altamente conservador, reforçando que o ato no Amapá significa o lançamento de um projeto de unidade entre as religiões. “Estamos fazendo um pacto pela cristandade. Reunimos líderes religiosos para afirmar que esse pacto respeita a identidade de cada religião ou suas vertentes, e devemos atuar juntos pelo fortalecimento do cristianismo. Chega de perseguição”, disse padre Kelmon.


Plano de governo
Ele declarou ainda que o plano de seu governo foi intitulado “Direita, graças a Deus”, e que propõe a redução do papel do Estado e a convocação de Assembleia Constituinte para realização de uma reforma estrutural.

Entre as medidas econômicas e administrativas, a chapa do PTB defende a redução e simplificação da carga tributária, a privatização de estatais que não são autossustentáveis ou que atuam onde a iniciativa privada é capaz de atuar; a diminuição da despesa com pessoal, a simplificação das leis trabalhistas e um regime único de previdência, tanto para funcionários privados como servidores públicos.

No âmbito educacional, o PTB defende gratuidade para educação pré-escolar, ensino fundamental, médio e técnico de segundo grau. No caso do ensino superior, o plano propõe que os formados em universidades públicas reembolsem o Estado.

Conforme o plano apresentado, a saúde deveria ser gerida da seguinte forma: a União responsável por medidas preventivas, os estados pelas emergências médicas e os municípios no acompanhamento da saúde das famílias.

A candidatura visa ainda criminalizar a “cristofobia”, e é contra a legalização do cultivo e da venda da maconha, além de se colocar a favor do agravamento da pena para o crime de pedofilia. Segundo o documento, o PTB defende que o cidadão tem o direito à posse e porte de arma de fogo para legítima defesa.

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