Monitoramento: Totens de Segurança registram aumento de 210% nos acionamentos
Dados revelam um aumento significativo na utilização dos equipamentos pela população, refletindo maior confiança no serviço

A Prefeitura de Macapá juntamente com a Guarda Civil Municipal (GCMM), divulgam o relatório estatístico dos primeiros oito meses de funcionamento dos totens de segurança, também conhecidos como Sentinelas, instalados em pontos estratégicos da cidade. Os dados revelam um aumento significativo na utilização dos equipamentos pela população, refletindo maior confiança no serviço.
Entre os meses de maio e agosto, os acionamentos dos totens cresceram 210% em relação ao quadrimestre anterior. Enquanto de janeiro a abril foram registrados 30 acionamentos, o número saltou para 93 nos quatro meses seguintes.
Esse aumento demonstra que os cidadãos estão cada vez mais conscientes da importância dos totens como ferramenta de segurança e apoio em situações emergenciais.
A Praça Jacy Barata lidera o ranking de acionamentos, com 56 registros, seguida pelo Complexo do Araxá, com 19. Esses dados reforçam a necessidade de atenção redobrada da GCMM nessas áreas, que concentram a maior parte das ocorrências.

Os totens estão distribuídos em 12 pontos da cidade:
- Praça Jacy Barata;
- UBS Rubin Aronovitch;
- Praça da Conceição;
- Rua São José c / Av. General Gurjao;
- Perpétuo Socorro (Em frente a EMEF Maestro Miguel)
- Trapiche Eliezer Levy;
- Complexo do Araxá;
- Novo Horizonte (próximo à Feira Popular em frente à Center Kennedy);
- Rua Claudomiro de Moraes;
- Orla do Perpétuo Socorro (3 pontos).
As duas principais motivações para o uso dos totens foram para relatar roubos que representaram 39% dos acionamentos, e a outra principal causa envolveram alertas, informações ou solicitações feitas por pedestres com 35% dos casos.
Esses números evidenciam o papel dos totens não apenas como dispositivos de emergência, mas também como canais diretos de comunicação entre a população e a Guarda Municipal.
Outro dado positivo foi a redução de trotes, que caíram de 33% para 30% entre os dois períodos analisados, indicando maior conscientização da população sobre o uso responsável do serviço.
A análise por turno mostra que a maioria das ocorrências aconteceram à noite. De janeiro a abril, o horário mais crítico foi entre 21h e 22h. Já de maio a agosto, o pico se estendeu das 19h às 23h, reforçando a importância da vigilância noturna.



