VW Taos 2026 chega ao Brasil com visual renovado e estreia até novembro
Veículo já começou a desembarcar no Brasil; SUV médio da Volkswagen traz design inspirado no Tiguan e estreia após o novo Jetta GLI

O VW Taos 2026, SUV médio da Volkswagen, já começou a desembarcar no Brasil e deve chegar oficialmente às concessionárias até novembro. O modelo, que agora é produzido no México, foi flagrado no país ao lado do novo Jetta GLI, previsto para estrear em outubro.
A estratégia da montadora busca reforçar sua linha de utilitários, aproveitando o design atualizado e a aproximação visual com o Tiguan.

Produção mexicana substitui fabricação argentina
A mudança de fábrica é significativa. Até então, o Taos vendido no Brasil vinha da planta argentina de Pacheco, mas, por questões de custos de produção e baixa rentabilidade, a Volkswagen decidiu encerrar essa rota.
Com isso, todos os mercados que recebiam o SUV médio da Argentina – como Brasil e Uruguai – passarão a contar com unidades fabricadas no México. A decisão está relacionada à chamada crise dos “carros redundantes”, quando produtos acabam perdendo competitividade devido ao alto custo local.

Visual alinhado ao Tiguan
O VW Taos 2026 adota a mesma linguagem de design já vista no mercado mexicano. Na dianteira, os faróis ganharam novo formato e arranjo interno de luzes, acompanhados por um filete iluminado reposicionado na parte superior da grade.
O para-choque, por sua vez, traz entradas de ar maiores e detalhes em cores contrastantes, reforçando a proposta de modernização. Na traseira, o SUV exibe lanternas interligadas por LEDs, além de retoques sutis no para-choque. As rodas de liga leve também foram redesenhadas, variando conforme a versão.
A paleta de cores incluirá opções inéditas, entre elas um verde vibrante que já fez sucesso nos Estados Unidos.

Mecânica sem mudanças por enquanto
Embora o visual esteja renovado, a parte mecânica do VW Taos 2026 permanece a mesma. O emblema “250 TSI” confirma a manutenção do motor 1.4 turbo flex, capaz de entregar até 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque com etanol.
O SUV mantém ainda o câmbio automático de oito marchas (AQ300), que substituiu o antigo de seis marchas na linha anterior. Essa combinação garante bom equilíbrio entre desempenho e eficiência, mas ainda sem a presença de eletrificação.
Vale lembrar que a Volkswagen já sinalizou planos de adotar motores híbridos em sua linha, inspirados no que foi apresentado no novo T-Roc europeu. No entanto, essa atualização ainda deve demorar a chegar ao Brasil.
