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Trump ganha apoio de países da América do Sul em pressão contra Maduro

Equador, Paraguai e Argentina seguiram os passos dos EUA de Trump e iniciaram uma ofensiva contra cartel supostamente liderado por Maduro

Os planos ainda não tão claros de Donald Trump contra a Venezuela, liderada por Nicolás Maduro, ganharam o apoio do Equador, do Paraguai e da Argentina. Assim como Washington já havia feito, os governos dos três países da América do Sul iniciaram uma ofensiva contra um cartel venezuelano, o qual classificou como “organização terrorista”.

Pressão contra Maduro

  • Os EUA são um dos principais alvos das declarações polêmicas de Nicolás Maduro, que acusa o país de ambições imperialistas.
  • A legitimidade do governo de Maduro é questionada por grande parte da comunidade internacional, pois muitos países enxergam fraude eleitoral nas últimas eleições realizadas na Venezuela.
  • Assim como seu antecessor, Joe Biden, Trump reconhece o opositor Edmundo González como o verdadeiro vencedor do pleito venezuelano.
  • Maduro é acusado pelos EUA de ser chefe de cartel, e ter ligações diretas com a entrada de drogas no país.

O Equador, sob a presidência de Daniel Noboa, foi o primeiro a adotar a medida contra o cartel de Los Soles, em 14 de agosto. Nove dias depois, o presidente do Paraguai, Santiago Penã, assinou um decreto oficializando a mesma designação.

O último país a se alinhar as políticas de Trump foi a Argentina, liderada por Javier Milei. Assim como os EUA, e os vizinhos regionais, o governo argentino rotulou a organização, que Maduro é acusado de liderar, como terrorista.

Em comum, os três países expressaram a necessidade de garantir a segurança da América Latina contra a ameaça representada pelo tráfico de drogas que passa pela região. E também falaram, sem citar diretamente os EUA, sobre articular e fortalecer a cooperação internacional no combate a carteis como o Los Soles.

“Tanto o Paraguai quanto a Argentina se colocam muito na mesma direção dos Estados Unidos em várias pautas internacionais, já que são governos que têm boas relações”, explica a internacionalista Stephanie Braun, do Observatório Político Sul-Americano (OPSA). “Atualmente, esses dois países não têm mais relações diplomáticas com a Venezuela e isso explica porque que eles se alinharam a Donald Trump”.

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