A grande virada: 51% da energia do Brasil virá de fontes renováveis até 2028!

O futuro da energia elétrica no Brasil é verde e está mais próximo do que imaginamos. Uma projeção otimista indica que as fontes renováveis, com destaque para as energias eólica e solar, vão ser 51% da geração de energia elétrica do país já em 2028.

Este marco histórico representa uma guinada significativa rumo a uma matriz energética mais sustentável e menos dependente de combustíveis fósseis, consolidando o Brasil como líder mundial na transição energética e atraindo novos investimentos para o setor.

Fontes renováveis: o salto rumo aos 51% da geração de energia em 2028

A meta de que as fontes renováveis atinjam 51% da geração elétrica brasileira em 2028 não é apenas um número, mas um reflexo de investimentos maciços e do reconhecimento do potencial energético do país.

Essa transição é impulsionada principalmente pelo crescimento exponencial da energia eólica e solar, que se mostram cada vez mais competitivas e eficientes.

Nos últimos anos, o Brasil tem testemunhado um boom na instalação de parques eólicos e fazendas solares, tanto em larga escala quanto em micro e minigeração distribuída.

A abundância de recursos naturais – ventos fortes no Nordeste e incidência solar em quase todo o território – confere ao país uma vantagem estratégica para liderar a produção de energia limpa.

Essa expansão não só contribui para a descarbonização da economia, mas também gera empregos, movimenta a indústria e fortalece a segurança energética nacional.

Eólica e solar: as protagonistas da transição energética brasileira

O protagonismo da energia eólica e solar é evidente nas projeções para 2028.

A energia eólica deverá alcançar 18,5% da matriz elétrica, um crescimento robusto impulsionado por novas tecnologias de turbinas eólicas e pela expansão de parques em regiões com ventos favoráveis. Essa fonte já se mostrou resiliente e eficiente, operando em complemento a outras fontes.

Paralelamente, a energia solar tem um crescimento ainda mais espetacular, com a projeção de atingir 13,6% da geração total.

Esse avanço se deve tanto às grandes usinas solares quanto à disseminação de painéis fotovoltaicos em telhados de casas, empresas e indústrias, beneficiando-se da redução de custos da tecnologia e de políticas de incentivo.

A versatilidade da solar permite sua aplicação em diversas escalas, democratizando o acesso à energia limpa.

O restante da parcela das fontes renováveis, que somará os 51% projetados, será complementado por outras modalidades já consolidadas ou em expansão, como a hidrelétrica, que continuará sendo a espinha dorsal da matriz com aproximadamente 32%, e a biomassa, que deve contribuir com cerca de 8,7%.

O impacto da mudança para fontes renováveis no cenário energético e econômico

A transição para que as fontes renováveis, como a eólica e solar, vão ser 51% da geração de energia em 2028 trará impactos multifacetados para o Brasil.

Economicamente, a redução da dependência de combustíveis fósseis (que são suscetíveis a flutuações de preços internacionais) trará mais estabilidade para o setor elétrico. Além disso, o investimento em energia limpa atrai capital estrangeiro e nacional, gerando uma cadeia produtiva que cria empregos e estimula a inovação.

Ambientalmente, o benefício é claro: menos emissões de gases de efeito estufa e um caminho mais firme para o cumprimento das metas climáticas internacionais.

A diversificação da matriz energética também aumenta a segurança do suprimento, diminuindo o risco de crises hídricas afetarem drasticamente a geração de eletricidade.

A projeção para 2028 reforça o papel de destaque do Brasil no cenário energético global, mostrando que é possível conciliar desenvolvimento econômico com sustentabilidade ambiental através do uso inteligente e massivo das fontes renováveis, especialmente as energias eólica e solar.

O país está no caminho certo para um futuro energético mais limpo e resiliente.