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Funeral do papa Francisco será na Basílica de São Pedro

Religioso desejava que fosse apenas uma cerimônia simples

O papa Francisco morreu na madrugada desta segunda-feira, 21, aos 88 anos, segundo anunciado pelo Vaticano, em comunicado assinado pelo cardeal Kevin Ferrell.

“Às 7:35 desta manhã, o bispo de Roma, Francisco, regressou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e da sua Igreja”, escreveu o carmelengo.

O cardeal acrescentou que o papa Francisco “ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados”.

“Com imensa gratidão pelo seu exemplo de verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, encomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Uno e Trino”, disse.

Por tradição, o funeral do líder da Igreja Católica ocorre na Basílica de São Pedro, com o corpo do religioso sendo exposto para visitação e oração dos fiéis. Ele, entretanto, desejou que sua cerimônia seja simples, sem pompas.

Ano passado, o papa anunciou ao fiéis que já estava “tudo pronto”, se referindo aos ritos que acompanhariam seu sepultamento.

Domingo de Páscoa

Neste domingo, 20, o pontífice, de 88 anos, tinha aparecido na sacada da galeria central da Basílica de São Pedro para a bênção Urbi et Orbi após a missa do Domingo de Páscoa e depois saudou os fiéis circulando a Praça de São Pedro a bordo do papamóvel, usando o veículo pela primeira vez após deixar hospital.

Com voz ainda fraca, ele desejou a todos, da sacada, uma “feliz Páscoa” e pediu ao mestre de cerimônias para fazer a leitura de sua tradicional bênção “Urbi et Orbi” (“à cidade e ao mundo”) para as cerca de 35 mil pessoas reunidas na Praça São Pedro.

Francisco não participou de nenhum dos ritos da Semana Santa, pois ainda estava se recuperando após passar 38 dias no hospital Agostino Gemelli com pneumonia bilateral e receber alta em 23 de março.

Entretanto, o sumo pontífice fez algumas aparições, após sair da clínica – contrariando recomendações médicas, que previam ao menos dois meses de convalescença – como, por exemplo, ao visitar uma prisão perto do Vaticano na tarde da Quinta-feira Santa, para cumprimentar os presos, como vinha fazendo desde o início de seu pontificado.

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