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Família vítimas de alagamentos recebem atendimento de equipes da assistência social e saúde de Macapá

Famílias foram abrigadas após chuvas do último final de semana

Durante às fortes chuvas do último fim de semana, as equipes da Prefeitura de Macapá estiveram nas ruas atuando na prestação de atendimento e orientações a população para garantir a segurança da população.

Os principais pontos de alagamento ficaram concentrados na Zona Sul da capital, principalmente nas áreas mais baixas da cidade, próximas ao canal do Beirol. Ao todo, as equipes da Defesa Civil Municipal atenderam 15 ocorrências de alagamento em áreas de ressaca.

As equipes da Defesa Civil e das Secretarias Municipai de Assistência Social (Semas) e Zeladoria Urbana (Semzur), estiveram nos locais para a identificação das residências alagadas.

Na ocasião, foram constatadas quatro famílias, em situação de risco, duas no bairro do Muca e as outras duas no Santa Rita, que foram abrigadas temporariamente no Centro de Referência em Assistência Social (Cras) Alegria, no bairro Pedrinhas.

O coordenador da Defesa Civil, Aldair Santos, explicou que as chuvas intensas coincidiram com a maré alta de 3,3 metros.

“Tivemos em 6 horas mais de 60 milímetros de chuvas na Zona Sul, mas o nosso trabalho preventivo de limpeza dos canais e desobstrução dos bueiros foi essencial para que a água escoasse rapidamente após algumas horas”, ressaltou.

Desabrigados

De acordo com o Departamento de Proteção Básica (DPB) da Semas, serão concedidos benefícios como vale gás e cesta básica. Até o momento, as famílias estão recebendo suporte assistencial com mantimentos e alimentação, kits de higiene, acompanhamento psicológico e atendimentos de saúde.

“Este acolhimento emergencial é um procedimento essencial para garantirmos a proteção às pessoas afetadas, além de uma organização das vítimas e da equipe, onde a gente faz um levantamento das necessidades de cada família, desde a segurança alimentar até o apoio emocional que é fundamental”, afirma Mayla Carvalho, secretária municipal de assistência social.

Maria Raimunda de Oliveira Freitas, 39 anos, conta que perdeu todos os seus pertences, incluindo móveis e itens pessoais.

“Morava eu e meus filhos em uma casa bem simples, mas que acomodava todos nós, e nessa chuva, perdi praticamente tudo o que tinha, colchão, geladeira, sapato, enfim, muita coisa. Desde o momento que alagou, estamos recebendo todo o apoio que equipe pode dar, eles estão nos acompanhando e espero encontrar logo um lugar”, disse.

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