Amazônia: Civilização perdida é descoberta com estradas avançadas, e arqueólogos ficam surpresos com vestígios que reescrevem a história
Arqueólogos descobrem nova civilização perdida na Amazônia. Uso de nova tecnologia revela civilização sob a selva amazônica que viveu há mais de 2.500 anos
Recentes descobertas de Arqueólogos no Vale do Upano, no Equador, revelaram uma complexa rede de cidades interconectadas, datadas de aproximadamente 2.500 anos. Utilizando a tecnologia LiDAR, que permite mapear o solo através da densa cobertura vegetal, pesquisadores identificaram cinco grandes assentamentos e dez menores, abrangendo cerca de 300 km².
A descoberta da civilização sob a selva amazônica desafia a visão tradicional de que a Amazônia era habitada apenas por pequenos grupos nômades, indicando a existência de sociedades complexas e urbanizadas na região há milênios.
A descoberta da civilização sob a selva amazônica
No caso, a descoberta feita pelos arqueólogos foi uma rede de cidades interconectadas, escondida sob a densa floresta do Vale Upano, no Equador, datadas de mais de 2.500 anos.
Sendo assim, a civilização perdida na Amazônia responsável por essas construções, ganhou o status de a mais complexa do estado. Ela pode ser revelada graças a uma nova tecnologia de mapeamento a laser chamada LiDAR.
Essa exploração mostra que, durante bastante tempo, os arqueólogos acreditavam que a selva amazônica tinha sido um local inóspito e que apenas grupos pequenos de caçadores-coletores tinham habitado esse território.
Contudo, com o avanço da tecnologia, principalmente por conta do LiDar, agora foi possível observar que havia sociedades organizadas e urbanizadas. Segundo Stéphen Rostain, arqueólogo da agência de pesquisa Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França e líder dessas escavações no Vale Upando, durante três décadas, essa nova tecnologia foi essencial para o setor. Segundo ele, sabia que havia muitos montes, várias estruturas, contudo, não tinha uma visão geral completa da região.
Novidades do estudo da civilização perdida na Amazônia
O mapeamento a laser da civilização sob a selva amazônica foi feito em 2015, pelo Instituto Nacional de Patrimônio Cultural do Equador e descobriu 10 assentamentos menores e cinco cidades grandes que ocupavam cerca de 300 quilômetros quadrados. As cidades descobertas na civilização perdida na Amazônia eram densamente povoadas, tinham estruturas residenciais, cerimoniais e uma extensa rede de estradas largas e retas que interligam os assentamentos.
Segundo o arqueólogo da Pontifícia Universidade Católica do Equador e coautor do estudo, Fernando Mejía, trata-se de um urbanismo. Outro ponto do estudo dos arqueólogos é que esta civilização sob a selva amazônica, ressalta que as cidades do Vale Upano, além de mais antigas que outras civilizações amazônicas, também, eram mais povoadas e interconectadas.
Por mais que a descoberta dessa civilização perdida na Amazônia seja bastante importante, alguns arqueólogos, como Thomas Garrison, da Universidade do Texas em Austin, destaca que, ainda é cedo para que seja realizada uma comparação com outras civilizações como os maias e Teotihuacan, que eram muito mais externas e complexas.
Segundo ele, é incrível que, ainda, seja possível fazer esse tipo de descoberta em seu planeta e encontrar novas culturas complexas no século XXI.