Amapá: o fim, não! O meio do Mundo! É um curta-metragem documentário que retrata a exuberância do extremo norte da Amazônia brasileira, uma porção de terras considerada isolada do Brasil, mas com vida pujante onde a fauna, a flora e o povo afro-ameríndio com sua história, cultura, costumes e tradições marcantes, constituem um território fronteiriço que já abrigou outras civilizações.
Nos passos do Marabaixo, patrimônio cultural e imaterial do Amapá e do Brasil à Batalha bissecular da Festa de São Tiago, em Mazagão Velho, ao som do Zimbada, então, República francesa du Counani, o Amapá exala tradições. O documentário viaja pelas águas da foz, do majestoso rio Amazonas que descem de 5 mil metros de altitude nas Cordilheiras dos Andes, atravessando o coração da floresta Amazônica por 7 mil quilômetros sendo alimentado por mais de mil afluentes, até encontrar o oceano Atlântico no delta com maior volume de água do planeta, na Ilha do Marajó.
À margem esquerda está Macapá, única capital brasileira localizada na latitude zero onde se inicia essa viagem fantástica mostrando que o Amapá, não é o fim, mas o meio do mundo, onde começa o Brasil.
As gravações iniciaram em Serra do Navio, lugar único onde a natureza mostra todo seu poder de transformação.
Das velhas minas abandonadas após a exploração de manganês, surgem as Lagoas Azuis, piscinas naturais, um dos pontos turísticos mais visitados daquela região.
Com roteiro e direção de Marly Tavares, Co-autoria, Wirley Almeida e Josimar Nascimento, direção de fotografia, Rosivan Santos, Still -Vanilson Santos, drone – Cleber Araújo e, produção, Kleber Aguiar.
A equipe acompanhou um grupo no acampamento da Mina F12, roteiro idealizado por, Wirley Almeida, em 2020, além da experiência de estar em interação com mágica natureza, num cenário mais que perfeito, em meio às filmagens, um pedido de casamento ao nascer do sol, com a Lagoa Azul, por testemunha, foi surpresa para todos.
O filme é uma produção independente, mas busca parcerias para cruzar o estado do Amapá de Serra do Navio à Ilha de Santana, de Oiapoque ao Vale do Jari, que demanda de uma logística complexa para registrar o que há de mais belo em cada município amapaense.
Por Marly Tavares
Foto: Nascimento, Wirley Almeida, Vanilson Santos, Rosivan Santos, Kleber Araújo, Kleber Aguiar e Thays Madureira