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“Operação Murus”: Policial Penal é preso acusado de facilitação na entrada de material ilícito no Iapen

Além do policial penal, outros dois acusados foram detidos, e, após cumprimento dos mandados de prisão, foram apreendidos entorpecentes em pequenas quantidades

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Policia Civil (PC) e Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), apresentaram nesta terça-feira, 24, o resultado da segunda fase da ‘Operação Murus’, que realizou a prisão de três pessoas, incluindo um policial penal, suspeito de facilitar a entrada de ilícitos para dentro do sistema penitenciário.

Durante a operação realizada em Macapá, além do cumprimento dos mandados de prisão, foram apreendidos entorpecentes em pequenas quantidades, objetos utilizados para o consumo de drogas e um kit de energia solar completo, com painéis fotovoltaicos e inversor, avaliados em cerca de R$ 20 mil, todos adquiridos com recursos de origem suspeita, segundo a Polícia Civil. 

A ação foi coordenada pela Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco/PC) e iniciou em julho, após uma prisão realizada pela Delegacia Especializada em Tóxicos e Entorpecentes (Dete), envolvendo o policial penal suspeito, preso por crime de falsa identidade e posse de entorpecente para uso pessoal. 

De acordo com as investigações, o servidor e outro contato utilizavam mensagens codificadas para se referirem aos materiais ilícitos, informando a logística das entregas, além de orientações para apagar as conversas, em uma tentativa de ocultar provas e dificultar a investigação. O policial penal, supostamente, utilizava uma motocicleta e um carro para realizar o transporte de drogas e outros itens ao instituto penitenciário. 

As investigações continuam com a análise detalhada dos dispositivos eletrônicos e das comunicações interceptadas para identificar outros possíveis membros do esquema criminoso. 

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