Homicídio, aborto provocado por terceiro e estupro de vulnerável: réu é condenado a 29 anos de prisão em Tartarugalzinho
O crime, cometido em 2022, foi julgado na Ação Penal nº 0000567-89.2022.8.03.0005
A Vara Única de Competência Geral e Tribunal do Júri da Comarca de Tartarugalzinho, que tem como titular o juiz Heraldo Costa, condenou Wyllian Sousa de Oliveira a 29 anos de prisão, em regime inicial fechado, pelos crimes de homicídio qualificado, aborto provocado por terceiro e estupro de vulnerável.
O juiz substituto Murilo Santos, na presidência do júri popular, estabeleceu a dosimetria (tempo) da pena com base na decisão do Conselho de Sentença (composto por sete jurados) e outros critérios legais.
O magistrado, na sentença, ponderou que o crime, premeditado, ocorreu na residência da vítima. Anotou, ainda, que “o homicídio perpetrado contra a vítima jovem ceifa uma vida repleta de possibilidades, perspectivas e sonhos”
Sobre o caso
De acordo com os autos do Processo, Wyllian de Oliveira mantinha relacionamento amoroso com a vítima, Larissa Eduarda Gomes da Silva (menor de idade, com 14 anos à época dos fatos). Desta relação, resultou uma gravidez.
No dia 08 de junho de 2022, com o propósito de confirmar a gestação da vítima, o condenado levou Larissa até sua residência de posse de uma caixa contendo exames de gravidez e constatou seu estado e insistiu que a vítima abortasse, mas ela se negou. Por volta das 02h da madrugada, Wyllian retornou à casa da vítima e ela o convidou para entrar na residência.
Segundo a investigação, o réu a esfaqueou várias vezes e a moça morreu no local do crime. Ele ainda tentou esconder provas, entre elas: o celular de Larissa, a caixa de exames de gravidez e as roupas utilizadas no momento do crime.