Cerimônia celebra matrimônio de 17 casais no Iapen

Com o objetivo de regularizar juridicamente a união civil de casais que não têm condições e oportunidades de oficializar o matrimônio, o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), em parceria com a Assembleia Legislativa (Alap) e, nesta edição, com o Cartório Vales, promoveu, na sexta-feira (15), no Instituto de Administração Penitenciário do Amapá (Iapen), mais uma edição do Casamento na Comunidade de 2023.

Ao todo, 17 casais oficializaram o matrimônio sem custos processuais. O Programa Casamento na Comunidade, coordenado pela titular da 3ª Vara de Família da Comarca de Macapá, juíza Joenilda Lenzi, foi conduzido no Iapen pelo juiz de paz Diogo Vales.

“Trata-se de muito mais que um contrato que dá direito e obrigações para as pessoas em relação a regime de bens, concessões, promoção da cidadania e inclusão social. Com a união regularizada, eles terão a documentação necessária para a garantia desses direitos”, frisou o juiz de paz, Diogo Vales.

Juntos há 12 anos, o casal Michel Pires e Naira Naiane de Souza chegou ao consenso que já era momento de se tornar marido e mulher, de fato. A decisão foi planejada e concretizada.

“Já estava na hora de oficializar o casamento e viver sob a bênção de Deus. Estamos muito felizes em poder realizar este sonho no casamento na comunidade. Agora vamos seguir a diante confiante em um futuro melhor para nós dois”, disse Naiane.

Existente há 22 anos, iniciado em 2001, ainda com o nome de casamento comunitário, o Programa Casamento na Comunidade proporciona a união de centenas de casais a cada edição. O público-alvo são casais que já convivem maritalmente, mas só podem contrair matrimônio as pessoas solteiras, viúvas e divorciadas legalmente, independente de cerimônia religiosa. A ação já proporcionou mais de 20 mil casamentos ao longo dos anos.