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DREX: a moeda virtual brasileira

“Seria o primeiro passo para um futuro utópico ou distópico?”

O futuro não está tão longe quando pensamos nos avanços que já chegaram para nossa geração, muita coisa já avançou em tecnologia mundo afora, mas no Brasil ainda existem muitos avanços chegando, não que nós estamos atrasados em tudo, mas quando nós olhamos para os países desenvolvidos vemos o crescimento e uso tecnológico em constante evolução enquanto ainda possuímos tecnologias antigas sendo as principais do nosso país. Agora o DREX é um novo passo para o mergulho tecnológico brasileiro.

Segundo o BC, cada letra do real digital equivale a uma característica da ferramenta. O “D” representa a palavra digital; o “R” representa o real; o “E” representa a palavra eletrônica; e o “X” passa a ideia de modernidade e de conexão, além de repetir a última letra do Pix, sistema de transferência instantânea criado em 2020.

Drex funcionará como uma espécie de “Pix dos serviços financeiros”, já que a moeda digital vai permitir a transferência de ativos financeiros de forma tão imediata quanto o Pix.

“O Drex é a moeda digital do Banco Central e a versão brasileira do “Central Bank Digital Currency” ou CBDC. O novo nome vai “rebatizar” todo o projeto que o BC vem desenvolvendo.As CBDCs são apresentações totalmente virtuais de moedas comuns e vêm sendo desenvolvidas por pelo menos 90 países, além do Brasil. Elas prometem mudar completamente a forma com que se faz política monetária no mundo – em alguns casos, governos poderão enviar dinheiro diretamente para o cidadão, sem intermediação de bancos, por exemplo.” (Infomoney)

A moeda digital é uma nova forma de representação da moeda física do real. Esta acontecendo a fase de testes para o desenvolvimento da plataforma do Drex, chamada de Piloto RD.

Os testes vão funcionar com transações (de emissão, negociação, transferência e resgate) e clientes simulados e vão durar até março de 2024.O piloto é um ambiente colaborativo para testes e desenvolvimento com tecnologia DLT (Distributed Ledger Tecnology), de registro distribuído para operações com o Real Digital. O foco é testar a infraestrutura e a privacidade das informações que vão transitar na rede.

Vale lembrar que a “estrutura” (banco de dados) mais conhecida com base na tecnologia DLT é a blockchain devido ao sucesso do bitcoin. No piloto, a escolhida foi a plataforma Hyperledger Besu, uma rede blockchain baseada no ecossistema do Ethereum.

O BC recebeu 36 propostas de interesse na participação do Piloto RD, entre candidaturas individuais e consórcios de entidades, totalizando mais de 100 instituições de diversos segmentos financeiros.

O Comitê Executivo de Gestão (CEG) selecionou inicialmente 14 empresas e consórcios e adicionou mais duas participantes (Caixa e Mercado Bitcoin). Drex não é criptomoeda! Umas das diferenças é que a regulamentação ficará a cargo do Banco Central e será “emitido” nas mesmas bases da moeda tradicional.

“As criptomoedas, por sua vez, não têm qualquer tipo de fiscalização ou regulamentação no Brasil, configurando-se como movimentações financeiras anônimas”, segundo a Receita Federal. Os reguladores são os próprios usuários, o que nem sempre é garantia de segurança ou transparência.

“No mercado financeiro, as criptomoedas são tratadas, em geral, como um ativo, um investimento. Como o Real Digital será, efetivamente, uma moeda nacional, o cidadão poderá realizar qualquer tipo de compra ou transação financeira, o que não ocorre com as criptomoedas por força legal, já que elas não são consideradas moeda corrente.” (Infomoney)

Um dos pontos debatidos é o controle da nova moeda virtual brasileira, afinal este dinheiro é controlado pelo estado, pelo Governo Federal, o que muito tem se debatido são as possibilidades de a partir do momento em que toda a transação financeira nacional for realizada através do DREX, se seria possível um estado com níveis de autoritarismo elevados utilizarem do controle sobre a moeda virtual para penalizar, travar ou até mesmo impedir o contraditório através de uma oposição política, por exemplo, atualmente através de decisões na esfera jurídica federal entre outras entidades estatais enxergamos diversas posturas consideradas autoritárias por alguns especialistas, como o embargo de contas bancárias de produtores de conteúdo e até mesmo políticos eleitos democraticamente, por emitirem suas opiniões referentes a temas que deveriam ser abertamente criticáveis por qualquer pessoa sem o medo de sofrer consequências pelo cometimento do que chamam de um “crime de opinião” em um país democrático onde deveria imperar a liberdade de expressão.

A nova moeda virtual brasileira será uma tecnologia que colaborará para a vida dos brasileiros ou será uma arma de controle do estado?

Só o futuro pode dizer.

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