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Navio da Marinha atraca no Amapá com 12 toneladas de oxigênio

Medida permitirá abertura de novos leitos no Hospital Universitário. Parceria entre governos do Estado, Federal e a empresa Ebserh garante a retaguarda dos atendimentos

Elden Carlos / Editor

O navio de apoio oceânico, Iguatemi, da Marinha do Brasil, atracou nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (23) no porto da Companhia Docas de Santana, município distante 17 quilômetros da capital, carregado com cerca de 12 toneladas de oxigênio que serão utilizados no enfrentamento ao surto de síndromes gripais respiratórias graves que acometem o estado amapaense. O envio dos cilindros foi feito pelo governo Federal, após requisição do governo do Estado.

Segundo a secretária de Estado da Saúde, Silvana Vedovelli, os cilindros irão permitir a abertura de novos leitos no Hospital Universitário (HU) para garantir a retaguarda dos atendimentos.

“É importante frisar que o abastecimento de oxigênio dentro dos nossos hospitais está normalizado. Esses tanques de oxigênio transportados pela Marinha são necessários para que os novos leitos do HU comecem a funcionar. Normalmente demorariam mais de 45 dias para chegar, mas o Pará tinha material disponível para encaminhar. Atualmente, estamos bem estáveis com o nosso estoque, mas já nos prevenimos para qualquer mudança dessa demanda”, explicou Vedovelli.

O insumo será usado nos novos 10 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e 20 clínicos do HU que serão abertos a pedido da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Os tanques de oxigênio foram adquiridos por meio de tratativa do Governo Federal com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), responsável pelo HU. A Ebserh solicitou apoio da Marinha do Brasil na logística de transporte.

“Como se trata de um hospital novo, esta era uma ação já prevista no planejamento de ampliação da unidade, mas que está sendo antecipada para dar apoio à emergência em Saúde Pública do Estado. A iniciativa é uma das etapas essenciais para garantir a abertura de novos leitos buscando responder ao momento de emergência e não tem relação com desabastecimento na rede local”, destacou o ex-ministro da Saúde e atual presidente da Ebserh, Arthur Chioro.

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