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Riscos e consequências do aborto para gestantes

Da Redação

Aborto é o processo de interrupção da gestação de fetos de até 20 ou 22 semanas, com peso previsto de até 500g, sendo que a interrupção da gestação após esse período se chama antecipação do parto. Ele pode ser espontâneo (natural) ou induzido (provocado). Nos casos previstos em lei pela legislação brasileira, o aborto é conhecido por aborto legal.

Os abortos espontâneos, tipo mais comum de perda de gravidez, geralmente ocorrem devido a problemas no desenvolvimento do feto. Os sintomas envolvem sangramento ou eliminação de fluidos pela vagina e dores abdominais ou lombar. Também é comum sentir tristeza ou angústia.

Nos casos em que a gestação oferece risco à vida da mulher é permitido realizar o aborto legal. O acolhimento deve oferecer atenção humanizada e informações que possibilitem à mulher avaliar se deve e se quer prosseguir com a gestação.

“Os maiores riscos de um abortamento provocado, a paciente corre o risco de perder a vida. Uma gravidez não planejada, a paciente acaba evoluindo por diversos fatores para a prática do aborto, que levará a um simples sangramento ou forte hemorragia que pode ser um fator determinante para a causa desse óbito”, disse o médico Romero Amorim.

Segundo dados, o ano de 2022 foi frequente para abortamento, com uma faixa de 1300 pacientes que evoluíram para esse quadro e com a necessidade de intervenção cirúrgica. No Estado, só no mês de janeiro, quase 40 pacientes deram entrada na emergência com risco de aborto. É uma situação extremamente preocupante, onde na maioria dos casos, são pacientes muito jovens, com gravidez não planejada, e com o uso de medicações não indicadas, acabam indo a um quadro grave com risco de morte.

Reportagem: Lanna Coelho

Imagens: Paulo Leal

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