Brasil

Como o tarifaço dos EUA afeta a exportação de castanha-do-pará?

O Pará exportou US$ 5,25 milhões em castanha-do-pará no 1º semestre de 2025, com crescimento de 6,43%. EUA são o principal mercado, com 31,30% das exportações

Levantamento do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) mostra que, entre janeiro e junho de 2025, o Pará exportou US$ 5,25 milhões em castanha-do-pará, registrando um crescimento de 6,43% em relação ao mesmo período de 2024, quando o valor foi de US$ 4,93 milhões, consolidado o Estado como o 2º maior exportador brasileiro do produto.

Os Estados Unidos se mantêm como o principal mercado das castanhas-do-pará, com participação de 31,30% nas exportações. No primeiro semestre de 2025, o total exportado foi de US$ 1,64 milhão, com uma expansão de 8,53% no mercado norte-americano em comparação com o mesmo período do ano passado.

Cassandra Lobato, gerente do Centro Internacional de Negócios, observa que a castanha-do-pará deve ser impactada pela taxação dos EUA porque o produto descrito na lista de isenções do governo norte-americano é a castanha com casca.

”No entanto, o que é majoritariamente exportado hoje para os Estados Unidos é a castanha sem casca. Então, sem dúvida, isso acabará afetando diretamente o setor exportador paraense”, observa.

Após os EUA, os principais compradores do produto são o Canadá, com US$ 1,11 milhão e participação de 21,30%, e Espanha, com US$ 477,7 mil e participação de 9,09%.

O estudo levou em consideração os dados de castanha-do-pará fresca ou seca com casca e castanha-do-pará fresca ou seca sem casca. A Fiepa destaca que apenas o segmento de castanha-do-pará fresca ou seca com casca foi incluído na lista de isenções do governo dos Estados Unidos.

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