Justiça e Educação: TJAP participa da 1ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Sistema Prisional

Com o propósito de promover a reflexão e o diálogo sobre dignidade humana dentro do ambiente prisional, valorizando práticas educativas e culturais como instrumentos de transformação, o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), por meio do Grupo de Monitoramento do Sistema Carcerário (GMF), integrou, nesta segunda-feira (14), a 1ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Sistema Prisional.
A iniciativa ocorre no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) e tem promoção nacional do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), com coordenação da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN).
Sob o tema “Viver com dignidade é direito humano”, 130 internos das unidades masculina e feminina assistiram ao curta-metragem Confluências, que retrata saberes sobre a preservação da vida no planeta Terra e vivências quilombolas.
A exibição de produtos audiovisuais compõe uma estratégia voltada à reintegração social e ao estímulo do pensamento crítico, promovendo o acesso à cultura e à educação. Após a exibição, os internos refletiram sobre a atividade, compartilharam ideias e produziram uma resenha individual sobre o tema.
Essa abordagem valoriza a remição de pena por meio da participação em atividades educacionais não formais, oferece ferramentas de conhecimento e incentiva o debate.
O gestor da Unidade de Assistência Educacional do Iapen, Ozéias Pena, explicou a importância da efetivação das práticas de ensino dentro do sistema prisional:
“Nosso foco é fazer com que as assistências educacionais cheguem de fato às pessoas privadas de liberdade. Para nós, é motivo de orgulho, pois representa, na prática, a promoção de um ambiente de transformação e ressocialização para os indivíduos aqui presentes”, destacou Ozéias Pena.
As exibições no Iapen ocorrerão até o dia 18 de julho (sexta-feira), nos horários das 8h às 12h e das 14h às 17h.
Sobre o Grupo de Monitoramento do Sistema Carcerário
Os GMFs têm a missão de planejar e coordenar os mutirões carcerários realizados pelos próprios tribunais. Também acompanham o cumprimento das recomendações, resoluções e compromissos assumidos nos seminários promovidos pelo CNJ em relação ao Sistema Carcerário.