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Ford Territory 2026 evolui e ganha conteúdo pelos mesmos R$ 215 mil

Você piscou, e o Ford Territory de segunda geração já mudou! O modelo, lançado no Brasil há cerca de dois anos, chega renovado na sua linha 2026, acompanhando o frenético (e bem curto) ciclo de vida de carros chineses. Para quem não sabe, o SUV médio da Ford é feito lá, onde se chama Equator Sport. 

A tal linha 2026 estreia hoje, 7 de julho, pelos mesmos R$ 215 mil do modelo anterior (versão única, Titanium), num movimento de manter preços antigos para linhas novas, que a Ford tem adotado. Os Territory 2025, sem a reestilização, já tiveram seus estoques encerrados, inclusive. 

O que muda no design do Ford Territory 2026?

O que muda? Ele recebe uma nova dianteira, com conjunto óptico que une faróis com DRLs e luzes de seta numa só peça. Até então, o conjunto óptico dianteiro era dividido em três partes, incluindo as luzes de neblina, que deixam de existir nessa linha 2026. No geral, a nova frente do Territory lembra a do Explorer elétrico, vendido na Europa. 

Nas laterais, há novas rodas aro 19, mantendo pneus de perfil 235/50, enquanto a traseira ganha parachoque redesenhado, com linhas mais retas e limpas. Segundo a Ford, o objetivo é dar ao modelo um aspecto de maior robustez. Além disso, ele agora adota o novo emblema da marca, com fundo branco, e cresce 5,5 cm no comprimento, chegando aos 4,68 m. Largura (1,93 m), altura (1,71 m) e entre-eixos (2,67 m) são os mesmos, assim como o tamanho do porta-malas (448 litros).

O interior mudou pouco: novos acabamentos, forrações e detalhes de revestimentos. De inédito mesmo, apenas apliques laranjas nas laterais de portas, bancos, painel e console (oficialmente, a fabricante chama o tom de marrom), além de novos apoios de cabeça dianteiros, mais ergonômicos. 

O carro também passou por algumas recalibrações. As suspensões independentes nas quatro rodas foram aprimoradas, e multimídia de 12,3” e painel de instrumentos de 12,3” estão com software e programação mais rápidos. As duas telas também têm novos layouts mais clean e menus mais intuitivos, facilitando o uso. 

Motor e câmbio

Motor e câmbio permanecem, mas com calibrações inéditas, para deixar o conjunto mais eficiente em prol das leis de emissões recentes do Proconve PL8. O SUV ainda não é flex, nem tampouco recebeu eletrificação. Sua tração é sempre dianteira. 

Do motor 1.5 turbo de quatro cilindros, injeção direta e duplo comando variável, continuam vindo 169 cv de potência e 25,5 mkgf de torque, administrados pela transmissão automatizada de dupla embreagem e sete marchas. Esse câmbio é fornecido pela Magna-Getrag alemã, com fabricação chinesa, tal qual o carro. 

Consumo e desempenho

A marca não fala nos números de desempenho para esse modelo renovado, mas segue a aceleração de 0 a 100 km/h em pouco mais de 10 segundos, com velocidade máxima de 180 km/h, limitada eletronicamente. O consumo está um pouco pior: baixou de 9,5 km/l para 8,8 km/l na cidade, e de 11,8 para 11,2 km/l na estrada. O tanque de 60 litros permite autonomia máxima de 672 km nas melhores condições. 

Querendo peitar Jeep Compass e Commander, além de VW Taos, Chevrolet Equinox, GWM Haval H6, Caoa-Chery Tiggo 7 e cia., o Territory 2026 está mais completo. Além dos tais encostos de cabeça dianteiros renovados, passa a trazer bancos dianteiros com aquecimento, sistema de som com função 3D desenvolvida pela Arkamys, iluminação ambiente em LED, e assistente de permanência em faixa no pacote ADAS. 

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