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Casos de dengue caem mais de 75% no Brasil no primeiro semestre de 2025

Nos primeiros seis meses, o país acumulou 1.514.477 casos da doença; foram 6.271.062 em 2024

Após um ano marcado por números históricos de infecções e mortes provocadas pela dengue, 2025 apresenta um cenário mais controlado. Nos primeiros seis meses, o Brasil registrou 1.514.477 casos prováveis da doença – uma redução de quase 76% em relação ao mesmo período de 2024, quando o país somou 6.271.062 notificações.

Em ambos os anos, a tendência foi semelhante: aumento gradual entre janeiro e março, com pico da doença neste último mês, seguido por queda progressiva. Os dados são do Ministério da Saúde.

Neste ano, o ápice ocorreu com 387.580 casos em março. Em 2024, esse número foi quase cinco vezes maior, chegando a 1.734.535 no mesmo mês. Somados, março e abril do ano passado superam todos os registros do primeiro semestre de 2025.

De acordo com o Ministério da Saúde, a queda expressiva está relacionada a estratégias de prevenção, controle do vetor, qualificação da assistência, campanhas de comunicação e adoção de novas tecnologias.

“A pasta tem reforçado a capacitação de profissionais, o apoio a estados e municípios, a ampliação da vacinação e a preparação da rede de atendimento”, informou a nota oficial.

Óbitos por dengue

Desde o início de 2025, foram confirmadas 1.363 mortes por dengue, e outras 589 estão sob investigação. Diferentemente do ano anterior, a letalidade tem crescido nos últimos meses, mesmo com a redução dos casos. Abril contabilizou 252 mortes, maio teve 310 e junho, 350.

Em 2024, entre janeiro e dezembro, o país totalizou 6.297 óbitos confirmados, além de 378 em análise.

O maior número de mortes foi registrado em maio, com 1.344. Antes disso, os boletins indicaram 163 em janeiro, 227 em fevereiro, 601 em março e 1.082 em abril. Após o pico, houve declínio até setembro, mês com 191 vítimas, seguido de nova elevação a partir de outubro.

O ministério ressalta que os picos de infecção e de mortes não coincidem devido ao tempo necessário para a conclusão das investigações, que podem levar até 60 dias.

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