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Macapá reduz infestação do Aedes aegypti e apresenta queda do Índice de Infestação Predial

Como resultado das ações intensificadas de combate ao mosquito nenhuma área da capital apresentou alto risco de infestação

A Secretaria Municipal de Vigilância em Saúde concluiu o 2º ciclo do Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 5 e 16 de maio, com a vistoria de 6.821 mil imóveis em toda a capital.

O Índice de Infestação Predial (IIP) caiu de 2,2% para 1,1%, aproximando o município da faixa de baixo risco para dengue, segundo os parâmetros do Ministério da Saúde. Além disso, o levantamento não identificou nenhuma área classificada como de alto risco.

Das 16 amostras avaliadas, 7 foram classificadas como de baixo risco e 9 como de médio risco. Nenhuma área do município apresentou alto risco.

As ações de campo incluíram visitas domiciliares, busca ativa de casos suspeitos, destruição de criadouros, uso de inseticida quando necessário, pulverização intradomiciliar, além de pesquisa entomológica e atividades educativas em escolas da rede municipal.

O secretário municipal de vigilância em saúde, Gilmar Domingues, ressaltou que o resultado é fruto do trabalho intenso das equipes e da resposta positiva de parte da população.

“Nossas equipes estão atuando de forma estratégica para diminuição do foco do mosquito Aedes aegypti. Cada morador tem um papel fundamental nesse combate. A maior parte dos focos está dentro das casas, em lixo doméstico como sacolas, tampinhas e descartáveis. Por isso, eliminar esses recipientes é uma forma direta de proteger a própria família e toda a comunidade”, afirmou.

Em relação aos principais criadouros do mosquito Aedes aegypti, a maior parte dos focos foi identificada nos chamados recipientes do tipo D2 (52%), que incluem lixo doméstico como sacolas plásticas, tampinhas e descartáveis em geral. Em seguida, os recipientes do tipo D1, como pneus inservíveis, representaram 33% dos focos encontrados.

A Prefeitura de Macapá reforça a importância da colaboração de todos os moradores na eliminação de criadouros, principalmente com a aproximação do período chuvoso, que favorece a proliferação do mosquito.

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