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Exploração de petróleo pode aumentar PIB do Amapá em 61%, aponta estudo da CNI

A Petrobras aguarda há aproximadamente 16 meses uma resposta do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre a autorização para perfuração de um poço exploratório na Foz do Amazonas, localizada na costa do Amapá

Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que a exploração de petróleo na Margem Equatorial pode impulsionar significativamente a economia do Amapá. Segundo a projeção, o Produto Interno Bruto (PIB) do estado poderá crescer R$ 10,7 bilhões, um aumento de 61,2%. Além disso, a atividade tem o potencial de gerar aproximadamente 53.916 novos empregos na região.

A Margem Equatorial, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, é considerada estratégica para o Brasil devido ao seu alto potencial de produção de petróleo e gás. Estima-se que a região possa alcançar até 1,1 milhão de barris de petróleo por dia, consolidando-se como um novo polo energético nacional.

Além do impacto econômico direto, a exploração traria benefícios adicionais, como o aumento de royalties e investimentos em infraestrutura, saúde e educação. Municípios amapaenses como Oiapoque, Calçoene, Amapá, Macapá, Itaubal e Santana devem ser os mais impactados positivamente, com a expansão do comércio e melhoria das condições urbanas.

Outro aspecto destacado pelo estudo da CNI é a possibilidade de redução das desigualdades socioeconômicas no Norte e Nordeste, regiões que concentram altos índices de pobreza. Os recursos gerados pela produção de petróleo também poderiam ser direcionados para investimentos em tecnologia e transição energética, contribuindo para um futuro mais sustentável.

A exploração da Margem Equatorial, no entanto, ainda enfrenta desafios regulatórios e ambientais. Especialistas apontam que, com planejamento adequado e respeito às normas ambientais, o projeto pode transformar a economia do Amapá e de outros estados da região.

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