Na capital às margens das águas de mais de mil rios, Macapá, entidades do poder público, privado e terceiro setor, dialogaram sobre a “Pesca esportiva como atividade propulsora do desenvolvimento regional no Amapá”. O evento aconteceu entre os dias 28 e 29/11, e o Sebrae/AP foi palco desse diálogo.
“A pesca representa a terceira economia do Amapá”, chega às comunidades mais longínquas, invisíveis aos olhos do mundo, mas de imensurável beleza cênica natural e abundancia em espécies propícias para a pesca esportiva, reconhecida em 2018 como esporte nacional de alto rendimento pelo Ministério do Esporte.
No Amapá, todos os caminhos levam a curso d’água, sua capital é banhada pelo rio Amazonas, que desce de 5 mil metros de altitude, dos Andes (Peru), corta o coração da Amazônia por cerca de 7 mil km, é alimentado por mais de mil afluentes, deságua no maior delta do Planeta, a Ilha de Marajó, à margem esquerda, localiza-se Macapá, cortada pela Linha do Equador na latitude zero.
Essas e outras peculiaridades tornam o estado do Amapá o mais promissor para o desenvolvimento deste esporte no norte do Brasil, atraindo público seleto do mundo inteiro.
Motivo pelo qual, reuniram-se secretarias de Estado – Pesca e Aquicultura e Turismo, Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura, representantes dos Ministérios do Turismo e da Pesca e Aquicultura, bem como, diversas outras entidades da pesca e do turismo local – Singtur, Associação de Pesca Esportiva do Amapá, Japiim Turismo, Reis do Rio, Pescador Criativo, Extremo Norte da Amazônia-Amapá, Sebrae, entre outras.
Ações foram pensadas em conjunto compondo o documento “Propostas para o desenvolvimento da Pesca Esportiva no Estado do Amapá”, que seguirá o tramite legal.
Vale salientar que foi considerado: “O Estado do Amapá, tem nas atividades de pesca … importantes fatores de desenvolvimento econômico e social, também [pelo fato do estado] já apresentar essa atividade [pesca esportiva] em crescente realização por cidadãos, empresas ou entidades, sendo o 1º Workshop instrumento para alavancar o desenvolvimento e a promoção da pesca esportiva como atividade turística sustentável”.
Por Marly Tavares
@extremonorteap
Foto: M.T.N e Dinho Rocha (arq)