Estudantes do Campus Porto Grande participaram, no dia 1º de outubro, de uma atividade de extensão tecnológica na Colônia Agrícola do Matapi, dentro do projeto “Caramujo Africano”. Foram atendidos 60 agricultoras e agricultores ligados à Associação de Produtores do Pico Gadelha e à Cooperativa de Mulheres Agroextrativistas do Amapá.
Procedimentos técnicos de combater ao caramujo africano foram transmitidos através de palestras e material impresso entregue aos participantes.
Coordenado pela professora Célia Souza da Costa, o projeto “Caramujo Africano” foi criado no ano de 2020 e tem como bolsistas os estudantes Raqueline Bezerra, acadêmica de Engenharia Agronômica, e Renê Mota, aluno do curso Técnico em Agroecologia. Também conta com a cooperação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
“A quinta etapa do projeto teve como objetivo difundir informações sobre controle biológico e fitossanitário do caramujo africano por meio de atividades de extensão. Esta etapa foi contemplada por um edital de extensão tecnológica e traz informações importantes sobre como o caramujo africano foi introduzido no Brasil e trouxe muitas consequências para as lavouras, sendo que algumas dessas consequências são bem visíveis, principalmente, na área rural, tornando a agricultura um negócio inviável aos grandes e pequenos produtores, pois geram perdas catastróficas e irreparáveis economicamente”, relatou Célia Souza.
De acordo com a coordenadora, espera-se que os agricultores aprendam como controlar o caramujo africano nas plantações de forma correta, sem contaminar o solo, além de gerar experiências formadoras à bolsista como futura engenharia agronômica e ao estudante do ensino técnico.
“Este projeto contribuirá efetivamente para os objetivos do desenvolvimento sustentável, a preservação ambiental, a melhoria do bem-estar e saúde da população em geral. Pois, a população se alimenta a partir das verduras, legumes e hortaliças oriundas da Colônia Agrícola do Matapi”, ressaltou.