Com o trabalho integrado entre os Governos do Amapá e do Mato Grosso do Sul, 24 militares especialistas do Corpo de Bombeiros atuam no combate aos incêndios florestais que acontecem, principalmente, na região do Pantanal matogrossense, que sofre com os efeitos de estiagem rigorosa, clima seco e calor intenso.
Os 14 militares viajaram em 11 de agosto e estão em missão na Base de Corumbá, sede central da missão Pantanal – Queimadas II. Outros 10 combatentes amapaenses, que compõem a Força Nacional de Segurança Pública, em Brasília (DF), já foram convocados anteriormente.
Militares foram distribuídos em oito bases de operaçãoFoto: Divulgação/CBM-APOs bombeiros foram distribuídos nas oito bases criadas estrategicamente para o combate, além de traçarem o planejamento para atuação. A expectativa operacional é que os militares atuem durante três meses na região atingida pelas chamas, que segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) somaram 3.007 focos de queimadas até 18 de agosto, superando a média do mês.
De acordo com dados da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), de janeiro de 2024 até o mês de agosto, foram cerca de 1,4 mil hectares de bioma que sofreram com os grandes incêndios no Pantanal.
Em junho deste ano, o Governo do Mato Grosso do Sul declarou situação de emergência de 180 dias aos municípios afetados pelos incêndios florestais. O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima proibiu, pelo menos até o final do ano, a prática de “queimas controladas” para manejo, seja para pasto ou para qualquer cultivo.
