Geral

Uso do dinheiro recua diante do Pix e das carteiras digitais

No Brasil, um dos motivos para queda no uso do dinheiro é o Pix, que deve alcançar 50% das transações do e-commerce do Brasil em 2027

O Pix já responde por 30% das transações do e-commerce no Brasil, segundo o estudo The Global Payments Report 2024, elaborado pela empresa Worldpay. E está só no começo. No mundo, está ocorrendo uma migração para os meios de pagamento digitais: os cartões de crédito vão perder uma fatia do mercado assim como o dinheiro em espécie passará a ser menos usado.

E até os bancos tradicionais – também vão perder espaço porque vão dividir os seus serviços com fintechs e os fabricantes de celulares que vão aumentar a sua atuação com meios de pagamento, como já fazem a Apple Pay e G Pay.

As informações acima estão no relatório com previsões que apontam para um futuro próximo. “A nossa expectativa é de que o Pix alcance 50% destas transações (do e-commerce) em 2027”, resume o Vice-presidente Sênior da Worldpay para a América Latina, Juan Pablo D´Antiochia, numa coletiva realizada nesta terça-feira (07).

O Pix surgiu surgiu em novembro de 2020 numa iniciativa do Banco Central brasileiro. “Ninguém esperava que em menos de quatro anos, o Pix representasse 30% do mercado. O crescimento do Pix no futuro é exponencial”, afirma Juan Pablo.

O Brasil é líder no mercado de conta a conta (A2A), serviço que inclui “pagamentos eletrônicos feitos diretamente de uma parte para outra, ignorando os trilhos da rede de cartões, incorporados em aplicativos e serviços online como Pix no Brasil, iDEAL na Holanda, e eBLIK na Polônia.

A modalidade também inclui transferências bancárias e débito automático. Nos pontos de vendas (PDVs), as transações A2A são classificadas, pelo estudo, como carteiras digitais.

Mostrar mais

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo