Esportes

Por que a CBF não teme uma punição da Fifa apesar de ameaça

Eleição deve ser marcada após visita de comitiva da Fifa e da Conmebol

A diretoria interina da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) não teme punição da Fifa porque entende que as federações estaduais e os clubes estão participando do processo eleitoral.

O Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) determinou em 7 de dezembro o afastamento do presidente Ednaldo Rodrigues, indicou José Perdiz de Jesus, que comanda o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) para chefiar a entidade interinamente e mandou que uma nova eleição seja marcada até 25 de janeiro. O pleito deve ocorrer um pouco antes, até o dia 22.

O comando da Fifa enviou duas cartas nas últimas semanas, assinadas em conjunto com a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), falando de possíveis sanções por causa da interferência judicial na CBF.

A Itatiaia apurou que o movimento é protocolar, já que o estatuto da entidade não permite que terceiros intercedam no comando de filiados. Suspender a CBF, e consequentemente a Seleção Brasileira e os clubes de torneios oficiais, acarretaria danos financeiros principalmente à Conmebol, portanto está fora de discussão.

Mas Fifa e confederação sul-americana querem ter participação no processo eleitoral, por isso enviarão uma comitiva na segunda semana de janeiro ao Brasil para ver de perto a situação política. Há o pedido também de que a eleição não seja marcada até lá, o que Perdiz pode aceitar.

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