Cultura

Encontro dos povos amazônidas é celebrado com com Festival de Boi-Bumbá

Grupos de dança folclórica apresentaram suas toadas, coreografias e figurinos inspirados na cultura e na história da região

A noite de sábado (9) foi de festa e de valorização da cultura amazônica na Arena Boi-Bumbá, montada na frente do Mercado Central. O Festival de Grupos de Boi-Bumbá do Amapá 2023: O Encontro dos Povos Amazônidas reuniu três grupos de dança folclórica que apresentaram suas toadas, coreografias e figurinos inspirados na temática do evento. 

O festival, realizado pela Prefeitura de Macapá e pelo Grupo de Dança Troup Tribal, com o fomento da Fundação Municipal de Cultura (Fumcult), contou com a participação de mais de 200 artistas e premiou os melhores nas categorias individuais e coletivas.

O grupo Corpo de Dança Caprichoso Macapá foi o grande vencedor do festival, levando o troféu e o cheque de R$ 2 mil. O grupo trouxe o tema “Um Tributo a Macapá”, homenageando a capital amapaense. O grupo destacou as belezas naturais, as manifestações culturais, as personalidades históricas e as lendas da cidade.

O pajé do grupo Essência da Amazônia, Junior Mello, representou o personagem Filho de Wré, o Senhor das Visões, que é uma divindade dos Karajás, responsável por revelar os mistérios e os segredos da natureza. Ele disse que o festival foi uma oportunidade de mostrar a diversidade e a riqueza dos povos indígenas da Amazônia. 

Além dos prêmios coletivos, o festival também premiou com troféus os melhores nas categorias individuais: Melhor Dançarino, Melhor Dançarina, Melhor Apresentador, Melhor Levantador de Toadas, Melhor Porta-Estandarte, Melhor Sinhazinha da Fazenda, Melhor Cunhã-Poranga, Melhor Pajé, Melhor Rainha do Folclore e Melhor Boi-Bumbá Evolução.

O diretor-presidente da Fumcult, Caetano Bentes, destacou a importância do festival para a valorização da cultura amazônica e para o fomento da economia criativa da cidade. 

“O festival é uma forma de reconhecer e incentivar os grupos de boi-bumbá, que são expressões artísticas genuínas da nossa região, que misturam elementos indígenas e caboclos. Além disso, o festival movimenta a cadeia produtiva da cultura, gerando renda e oportunidades para os artistas, os produtores, os artesãos, os costureiros, os músicos, os coreógrafos e todos os envolvidos nesse segmento”, afirmou.

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