Policiais do Força Tática se arriscam em telhado de residencial, mas dupla suspeita de tráfico é presa no Macapaba
Suspeitos de traficar drogas fugiram para o telhado de um dos blocos do conjunto Macapaba pensando que se livrariam do flagrante, mas os policiais, sem hesitar, também subiram prendendo a dupla
Elden Carlos / Editor
Com pelo menos dez processos na justiça do Amapá pelos crimes de roubo, extorsão e tráfico de drogas, além de ter um mandado de prisão em aberto por sentença condenatória, o foragido Wilquerson Carmona Santos, de 25 anos, foi preso no final da tarde de terça-feira (28) no conjunto habitacional Macapaba, na Zona Norte da capital, durante uma ação do Batalhão de Força Tática (BFT) com apoio do 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM).
A equipe do Força Tática, sob comando do sargento Ivaldo, recebeu denúncia de intenso tráfico de drogas em um dos blocos da segunda fase do habitacional. Na aproximação da guarnição, os suspeitos empreenderam fuga para dentro do prédio. Eles acessaram o telhado do bloco, mas os policiais continuaram na busca pela captura e encurralaram a dupla.
A ação – considerada de alto risco pela exposição dos militares – terminou com a prisão de Wilquerson e apreensão de um infrator de 17 anos. Com eles foram apreendidos vários papelotes de maconha e crack, além de um carregador 9mm.
Na manhã desta quarta-feira (29), durante entrevista ao programa Primeira Opção (Equinócio 99,1FM), o capitão A. Lopes, do BFT, lembrou que o treinamento dos policiais é determinante diante de uma situação inusitada como essa.
“Eles (suspeitos) acreditavam que fugindo para o telhado estariam livres, mas os policiais foram destemidos e empregando todo o treinamento recebido lograram êxito na captura. Foi uma ação de grande risco pelas condições do ambiente, mas o estrito cumprimento do dever foi aplicado”, declarou o capitão.
Wilquerson foi encaminhado para o Centro Integrado em Operações de Segurança Pública (Ciosp) onde o delegado comunicou sua recaptura à justiça. Ele passaria por audiência de custódia para formalizar a prisão e em seguida seria transferido para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) para cumprimento da pena. O menor também foi apresentado na delegacia.
