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Incêndio na Reserva do Lago Piratuba já dura 2 semanas

O Corpo de Bombeiros do Amapá (CBM) integra as ações de combate ao incêndio que, há cerca de duas semanas, atinge a Reserva Biológica do Lago Piratuba, no extremo leste do estado. O trabalho de enfrentamento é coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pela Marinha do Brasil. As queimadas já cobrem, aproximadamente, 15 quilômetros da região, que é administrada pelo Governo Federal. 

A Reserva do Piratuba possui cerca de 400 mil hectares distribuídos entre os municípios de Amapá e Tartarugalzinho, ambos em situação de emergência devido à estiagem que atinge o estado. Por ser subterrâneo, o incêndio de turfa, que acontece na reserva, é um dos mais complexos tipos de incêndios florestais a serem combatidos. 

A turfa é um material orgânico formado pela decomposição da vegetação que se acumula no solo e pode alcançar vários metros de profundidade, virando uma massa altamente inflamável rica em carbono, o que facilita a combustão. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a melhor forma de combate a este tipo de ocorrência é a escavação de trincheiras no solo para promover a descontinuação do fogo subterrâneo, além do lançamento de água pela aeronave.

No sábado, 11, uma equipe de especialistas do CBM, do ICMBio e da Marinha sobrevoou a região para avaliar as proporções do incêndio. A partir desta avaliação, o grupo elaborou as estratégias de enfrentamento e avaliou a zona de pouso para helicópteros, além da definição do local para base e alojamento de militares e brigadistas. 

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