Se confirmado, resultado vai corresponder a uma queda de 2,8% em relação à safra recorde estimada para 2023, prevê IBGE
A produção brasileira de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar 308,5 milhões de toneladas em 2024, mostra o primeiro prognóstico de safra para o próximo ano, divulgado nesta quinta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Se confirmado, o resultado vai representa uma queda de 2,8% (ou menos 8,8 milhões de toneladas) na comparação com a safra recorde estimada para 2023, que deve fechar o ano em 317,3 milhões de toneladas. A previsão de queda deve-se, principalmente, à soja (-1,3%) e ao milho (-5,6%).
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Com relação à área prevista, apresentam variações positivas o arroz em casca (4,5%), o feijão (1,6%) e o sorgo (0,2%), e esperam-se variações negativas para soja (-0,6%), milho (-0,4%), algodão herbáceo em caroço (-0,8%) e trigo (-0,3%).
A produção deve crescer no Rio Grande do Sul (41,2%) e declinar no Mato Grosso (-8,1%), Paraná (-9,6%), Goiás (-6,5%), Mato Grosso do Sul (-7,4%), Minas Gerais (-4,6%), Santa Catarina (-7,8%), Tocantins (-6,4%), Rondônia (-2,9%), São Paulo (-3,2%), Bahia (-2,9%), Maranhão (-0,9%), Piauí (-6,2%), Pará (-10,7%) e em Sergipe (-7%).
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Segundo o IBGE, o clima beneficiou as produções durante a segunda safra, havendo bons volumes de chuvas e um prolongamento do período úmido nas principais Unidades da Federação produtoras.
Para 2024, o clima e os volumes de chuvas podem ficar aquém das necessidades das lavouras, podendo influenciar no seu rendimento, visto que o plantio se inicia somente no início do próximo ano.
Além disso, há um recuo dos preços do milho no mercado, o que reduziu as margens de lucro dos produtores, estima o primeiro prognóstico de safra para 2024.
Safra recorde
Para 2023, o arroz, o milho e a soja, se mantêm como os três principais produtos da safra brasileira. Somados, eles representam 92,5% da estimativa da produção e respondem por 87,1% da área a ser colhida neste ano.
Frente a 2022, houve acréscimos de 5% na área do milho, de 6,3% na do algodão herbáceo, de 23,7% na do sorgo, de 8,9% na do trigo e de 8,1% na da soja, ocorrendo declínios de 7,9% na área do arroz e de 4,7% na do feijão.
Na produção, houve aumentos de 27,0% na soja, de 12,5% no algodão herbáceo, de 47,2% no sorgo e de 19,5% no milho. Já no arroz em casca e no trigo, houve quedas de 4% e 8,7%, respectivamente.
Com relação à área prevista, apresentam variações positivas o arroz em casca (4,5%), o feijão (1,6%) e o sorgo (0,2%), e esperam-se variações negativas para soja (-0,6%), milho (-0,4%), algodão herbáceo em caroço (-0,8%) e trigo (-0,3%).
A produção deve crescer no Rio Grande do Sul (41,2%) e declinar no Mato Grosso (-8,1%), Paraná (-9,6%), Goiás (-6,5%), Mato Grosso do Sul (-7,4%), Minas Gerais (-4,6%), Santa Catarina (-7,8%), Tocantins (-6,4%), Rondônia (-2,9%), São Paulo (-3,2%), Bahia (-2,9%), Maranhão (-0,9%), Piauí (-6,2%), Pará (-10,7%) e em Sergipe (-7%).
Segundo o IBGE, o clima beneficiou as produções durante a segunda safra, havendo bons volumes de chuvas e um prolongamento do período úmido nas principais Unidades da Federação produtoras.
Para 2024, o clima e os volumes de chuvas podem ficar aquém das necessidades das lavouras, podendo influenciar no seu rendimento, visto que o plantio se inicia somente no início do próximo ano.
Além disso, há um recuo dos preços do milho no mercado, o que reduziu as margens de lucro dos produtores, estima o primeiro prognóstico de safra para 2024.