100 anos do Cotonete!
“Uma invenção que parece que sempre esteve aqui”
Por Eder Brasil
Tem coisas que já estão a tanto tempo no nosso dia a dia que na verdade parecem que nem foram inventados mas sempre estiveram ali, o cotonete em suas variadas utilidades é um desses itens.
As hastes flexíveis de plástico foram inventadas em 1923, pelo polones naturalizado americano Leo Gerstenzang e inicialmente eram feitas com madeira. O inventor se mudou para Chicago em 1912 para Nova York em 1921, onde fundou a empresa Leo Gerstenzang Infant Novelty Company, voltada para artigos de bebê.
“A ideia de Gerstenzang surgiu quando reparou que sua esposa usava palitos com algodão para limpar o ouvido da filha e, assustado e com medo de que acontecesse um acidente, criou a haste flexível que também deixava o pedaço de algodão mais preso e sem arestas pontiagudas” (Registrodemarcas.com)
A haste fez tamanho sucesso nos EUA que em 1948 precisou abrir uma fábrica maior em Long Island. O produto de higiene pessoal foi promovido por maquiadores profissionais de Hollywood, como Ern Westmore.
A Cotonetes chegou ao Brasil pelo grupo americano Johnson & Johnson em 1965. A empresa se preocupa a muitos anos com sustentabilidade e se destacam com os grandes avanços em seus produtos para amenizar os impactos ao meio ambiente. Os cotonetes já foram produzidos em plástico reciclado, papel sustentável e atualmente em plástico biodegradável.
A Cotonetes® faz parte da Johnson & Johnson, e o lucro do grupo aumentou 32% em 2020, com cerca de US$ 4 bilhões.
Existem três tipos de cotonetes no mercado: o tradicional, o específico para maquiagem e o especial para bebês. Mesmo esses dois últimos sendo mais direcionados, o cotonete comum que você conhece também é bem útil tanto em um caso, como no outro.
