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‘Carrasco’ de organização criminosa morre durante operação policial

Cássio ‘Espeto’, de 27 anos, era o último integrante vivo do ‘Esquadrão da Morte’, como ficou conhecida a célula de uma organização criminosa responsável por matar rivais

Elden Carlos / Editor

Com dois mandados de prisão em aberto pelos crimes de tráfico de drogas e homicídio, além de ser integrante de organização criminosa, segundo a polícia, Cássio Ricardo Sampaio Vasconcelos Ramos, de 27 anos, o ‘Espeto’, foi morto na madrugada desta terça-feira (19) durante confronto com policiais da Companhia de Choque do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Grupo Tático Aéreo (GTA), em uma residência localizada na Avenida Aquariquara, bairro Ipê, zona norte de Macapá.

Armamento encontrado com “Espeto”

O Centro Integrado em Operações da Defesa Social (Ciodes) registrou a ocorrência a 1h28. Os policiais realizaram uma operação na região quando receberam uma denúncia da presença de um homem armado no endereço. Durante a aproximação, as guarnições perceberam a movimentação de Espeto que correu para dentro do imóvel ao avistar as viaturas.

A residência foi cercada e o suspeito passou a efetuar disparos do interior da casa. Os militares se abrigaram inicialmente e iniciaram a entrada tática, havendo o confronto. Cássio acabou alvejado no revide. O socorro médico foi priorizado e constatou o óbito no local. Com ele foi apreendido um revólver calibre 38. O corpo foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML) da Polícia Técnico-Científica (Politec) para ser necropsiado.

  • Esquadrão da Morte

A ficha criminal de Cássio Espeto era longa. Segundo os militares, o criminoso morto era o último integrante do chamado ‘Esquadrão da Morte’, como ficou conhecida a célula de uma facção cujos integrantes eram responsáveis pela execução de rivais de outras organizações atuantes no Amapá, além de promover roubos contra residências e estabelecimentos comerciais.

“Espeto” na época que foi preso no Rio de Janeiro

O grupo ficou conhecido depois de publicações de fotos em redes sociais onde eles apareciam ostentando armas de fogo e usando coletes balísticos e uniformes similares aos da Polícia Civil (PC). Um dos principais líderes da célula, identificado como Diogo Nunes Frazão, o “Neguinho da Balada”, morreu com mais dois comparsas em agosto de 2018 durante um confronto com o Bope no Centro de Macapá.

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